capítulo 11

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Ayla

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Ayla

Tinha acabado de entrar no avião, decidi ir embora de Paris, não tinha mas porque ficar, já tinha conhecido os lugares que eu queria, quis ficar mais por causa dele, o que foi uma coisa idiota da minha parte. Eu tô tão desnorteada, eu entendi tudo errado, tudo.

Pensei que ele tivesse sentimentos a mais por mim, eu não estava pedindo por um casamento obviamente, mas namoro talvez, eu não sei. Isso que dá ser uma pessoa intensa.

Não resisti e mandei uma mensagem pra ele, me senti humilhada, ele nem se quer se despediu de uma maneira educada, me respondeu de maneira rude, não explicou nada, agiu como se nada tivesse acontecido, eu não quis nem continuar falando, só visualizei a mensagem.

Quero esquecer tudo isso, vou continuar trabalhando, vou seguir a minha vida e fingir que tudo que eu vivi nessa última semana nunca existiu.

Liguei pra os meus pais avisando que iria mais cedo, eles ficaram intrigados com a minha volta repentina, até porque eu ia ficar pelo menos um mês fora, mas disse que estava tudo bem, que só quis voltar mais cedo. Sophie me lotou de mensagem querendo saber o que aconteceu. Expliquei a ela mas ela não acreditou muito, disse que queria falar comigo depois.

Tento relaxar enquanto pouso, meus pais me esperavam no aeroporto. Vejo eles sorridentes de longe, aquilo me conforta tanto.

_ Pai, mãe. - Abraço os dois apertados, tudo que eu precisava era daquilo, foi aí que me dei conta do quanto eu estava com saudade.

_ Que saudade meu amor. - Meu pai falou enquanto me enchia de beijos.

_ Deixa eu ver você. - Minha mãe fala me afastando enquanto me checa. _ Agradeci a Deus por você ter vindo mais cedo, não iria aguentar ficar um mês sem te ver.

_ Se eu passei uma semana fora e já morreram de saudade, imagina se eu passasse um mês. - Nós concordamos rindo.

Depois que eu peguei as malas fomos para o estacionamento e seguimos para casa dos meus pais, vou ficar lá uns dias, pra matar a saudade.

Tínhamos acabado de jantar estava no meu antigo quarto pronta pra dormir quando minha mãe bate na porta.

_ Filha, Posso entrar? - Ela coloca a cabeça pela brecha da porta.

_ Claro, pode entrar mãe. - Me sento na cama, e me aconchego.

Ela entra e fecha a porta sentando na beira da cama.

_ Você tá bem mesmo? Ficou quietinha o jantar todo, mal tocou na comida. Aconteceu alguma coisa nessa viajem, não foi. Quer me contar? - Minha mãe me conhece demais, sabe quando não tô bem, não adianta eu falar que não tem nada acontecendo, ela já sabe que tem alguma coisa. Então resolvi contar por alto.

_ Ah, mãe. Não tem como esconder nada de você, né?

_ O que você acha? - Ela olha pra mim esperando uma explicação.

Uma noite em Paris - Trilogia [Família Leblanc #1] 🍒Onde histórias criam vida. Descubra agora