Capítulo 34

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Maratona 1/4

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Maratona 1/4

Ayla

Cheguei em casa ainda desnorteada pelo que tinha acontecido, não acredito que beijei ele, não sei se isso foi o correto a se fazer, mas na hora parecia tudo tão certo.

Vejo as luzes da casa todas apagadas, a única luz que iluminava um pouco era o abajur ligado perto do sofá.

Subo as escadas e vou pra o meu quarto, meu sorriso morreu nos meus lábios quando vejo Scott sentado na cama com uma cara nada agradável.

_ Sabe que horas são? - Perguntou em um tom frio se levantando da cama e vindo até mim.

Recuo e bato meu corpo na parede.

_ Não... eu não. - Ele bate na parede do lado do meu rosto.

_ Claro que não sabe, você é tão burra assim que não consegue mais ver as horas sua imprestável? - Seus olhos estão arregalados pela ira. _ São dez horas e seis minutos.

_ Me desculpa, peguei um engarrafamento. Sinto muito.- Ele aperta meu pescoço me fazendo ficar sem ar.

Ele apertava tão forte que meu corpo até suspendeu um pouco, seguro no seu braço e tento fazer com que ele me solte.

_ Não quero ouvir suas desculpas. Você nunca aprende, não é vadia. Quando eu der uma ordem a você faça o que eu mandei. ESCUTOU? - Ele me larga no chão fazendo com que eu caia pela força do seu empurrão.

_ Eu escutei, já escutei por favor. - Levanto minha mão tentando me defender como posso.

_ Acho bom mesmo. - Sinto ele cuspir na minha mão que estava estendida e sair.

Me levanto do chão e olho para o lugar onde ele cuspiu e vou rápido para o banheiro. Lavo a minha mão com sabão e fico esfregando até não ter mais nada.

Mas continuo esfregando com nojo dauqilo, nem tinha prestado atenção que estava chorando, só sinto algo quente escorrendo pelo meu rosto.

Pra mim já chega, não vou ficar mas com esse homem, preciso fazer alguma coisa. Me sinto tão humilhada.

Eu iria pôr um fim nisso, não sei como. Mas iria, nem que pra isso tivesse que matá-lo.

Presente

Eros tinha me chamado pra sair com ele e com as crianças, não iria aceitar pelos meus machucados, não estava me sentindo bem.

Mas quando ele disse do Henry mudei de opinião na hora. Vesti uma roupa nada confortável, era uma calça jeans e uma blusa de gola alto pra tampar as marcas roxas de dedos no meu pescoço.

A roupa estava linda, mas hoje era um dia quente, sentia muito calor. Mas não ligo para isso no momento.

Ver o sorriso da minha filha ao falar que íamos ver o Henry e o Eros que a mesma insiste em chamar de tio me deixou muito feliz. Saí de casa renovada.

Uma noite em Paris - Trilogia [Família Leblanc #1] 🍒Onde histórias criam vida. Descubra agora