Uma noite em Paris - Trilogia [Família Leblanc #1] 🍒

Capítulo 38

Eros

Tinha preparado uma surpresa para ela, pedi para meus irmãos ficarem com as crianças e eu e a Ayla iríamos sair.
Fui pegar as chaves da casa hoje pela manhã e vou levá-la para conhecer e ver se ela gosta.

Confesso que não fico nervoso assim a anos, se ela não gostar não vou saber o que fazer. Mas não vou focar nisso agora, nem chegamos lá ainda, vamos deixar as coisas fluírem.

Saiu do closet vendo uma mulher linda na minha frente, ela vestia um vestido colado preto que só acentua suas curvas, com um decote lindo.

Me aproximo abraçando ela por trás, beijando seu pescoço. Olho vendo que não está mais roxo, só alguns partes bem pequenas que não dá muito para ver.

_ Está perfeita, amor. - Olho para ela pelo espelho, mas não vejo ela sorri. _ O que aconteceu?

_ Acho que está muito curto, né? Você não acha, não liga para isso? - Eu não tenho que mandar nas suas roupas, porque ela está me perguntando isso.

Ela se vira para mim esperando que eu fale algo.

_ Meu amor, você é a mulher mais linda desse mundo. Não precisa da minha aprovação para comprovar isso. Se está achando muito curto troque, se não tá perfeito. - Aliso o seu braço tentando passar confiança.

_ Eu sei… mas é que. - Ela faz uma pausa e continua. - Ele não tinha esse pensamento, mas não me importo se esteja incomodado com isso também, posso trocar se quiser. - Meu Deus, o que fizeram com você, amor.

Viro ela de novo para a frente do espelho, já que ela tinha se virado para mim.

_ Olhe para você, você está se sentindo bem com esse vestido, gosta do que vê refletido no espelho? Seja sincera com você mesma.- Tiro o cabelo dela de frente do vestido colocando para trás, para ela ter uma visão melhor.

_ Eu amo o que eu vejo na verdade. - Ela sorri, tocando no vestido.

_ Que bom, porque eu também adoro o que eu vejo. E todos podem gostar também, mas só eu posso tocar. Então você pode andar nua se quiser, mas eu estarei sempre ao seu lado para lembrá-los que só eu posso possuir o seu corpo. - Deixo um beijo no seu pescoço ouvindo ela arfar. _ Podemos ir, amor?

_ Sim, claro. Seus irmãos não vão ligar mesmo de ficar com as crianças? - Pergunta.

_ Não, pode ficar tranquila, eles até saíram pra jantar fora, então tá tudo bem. - Tranquilizar ela e saímos do quarto.