Capítulo 17

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Ayla

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Ayla

Tínhamos chegado em casa, minha mãe nos primeiros dias me deu uma ajuda, mas depois pedi pra ela ir pra casa. O meu querido marido não gosta da presença dela, e pra evitar confusão pedi que ela fosse, mas claro que não revelei o motivo. Ela mesmo relutante foi embora.

Eu mesma iria tomar conta da minha filha, iria aprender e me esforçar pra não fazer nada de errado.

A televisão do quarto estava ligada e eu estava amamentando ela, não conseguia tirar os olhos dela, era tão linda. Nem acredito ainda que fui eu que pari esse serzinho tão perfeito.

O meu leite escorria pela sua boca, pego um pano e limpo, continuo olhando ela hipnotizada.

_ Ela já dormiu? - Escuto ele perguntar

_ Ainda não, está quase. - Falo sem olhar pra ele, segurando as mãos da Atena e cheirando.

_ Termine logo com isso, quero te comer. - Olho para ele sem acreditar no que escutei.

_ Pare de falar assim, e não vamos fazer nada. Ainda estou ms recuperado do puerpério. - Digo indignada.

_ Isso é frescura, para de dar desculpas.

_ Não quero discutir Scott, vou pra sala e quando colocar ela pra dormir, eu vou dormir também. - Saiu do quarto antes que ele fale mais alguma coisa.

Depois que a Atena dormiu volto para o quarto e ele já está dormindo. Dou graças a Deus e me deito pra descansar. Eu amo ficar com ela mas não tô dormindo bem, acho que tomei banho só de manhã, e já estou suada pelo dia, mas não tenho forças pra uma ducha. Preciso dormir.

No meio da noite sinto mãos me abraçando e acordo, era Scott. Ele beijava minhas costas chegando no meu pescoço.

_ Já disse que não quero. Tô cansada. - Tento tirar suas mãos de mim, mas é em vão.

_ Você não tem o que querer. Tem que agradar a mim, sou seu marido. - Ele me aperta contra ele e continua me beijando.

_ Para com isso Scott, tá me machucando. - Ele sobe em cima de mim e aperta meu pescoço.

_ Cala a porra da boca e fique quieta. - Ele folga as mãos do meu pescoço e puxa o meu vestido pra cima  colocando a calcinha de lado.

Não acredito que ele vai fazer isso comigo, quero gritar, quero bater nele, mas não consigo. Só paro de lutar e deixo ele fazer o que quiser.

Ele se masturba até estar duro e me penetra. É um movimento rápido, bruto. Dói, dói muito. Mas eu fico ali, parada, só esperando ele acabar logo com isso.

Ele vem me beijar mas viro o rosto pra o lado, as lágrimas rolam pelo meu rosto sem pedir licença. Ele ia cada vez mais forte, minha vagina latejava de dor, só queria que isso acabasse.

Por favor, goza logo. Por favor!

Ele geme alto parando, cai em cima de mim e rola pra o lado. E eu fico ali, completamente em choque, sem saber o que fazer.

O que eu faço agora.

Nunca é ensinado o que fazer quando o seu marido te estupra, uma pessoa que era pra te proteger, cuidar de você. Eu só fico ali parada, tentando raciocinar o que aconteceu nesses cinco minutos, os cinco piores minutos da minha vida.

Aquilo não estava nem perto de acabar, iria se repetir muito, e eu acho que fui me acostumando a ser tratada assim.

Sempre critiquei as mulheres que não denunciavam os agressores, mas estando nessa posição é muito diferente. No dia seguinte aquela noite eu pedi o divórcio, e que iria denunciá-lo, e o que eu mais temia me aconteceu, ele me bateu, me deu um tapa no rosto.

Nunca vou esquecer aqueles segundos em que nossos olhos se encontraram, ele estava irreconhecível, não era mas o Scott que eu conhecia. Nunca pensei que fosse ter tanto medo de uma pessoa na minha vida.

Ele me ameaçou disse que se eu contasse o que aconteceu iria matar a minha filha e depois me matar. Que ele era um advogado renomado e que ninguém acreditaria em mim.

Fiquei com medo, não por mim, mas por ela, jurei protegê-la e se pra isso terei que viver o resto da minha vida com esse homem para manter ela segura, se esse é o preço. Por ela estou disposta a pagar.

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