Uma noite em Paris - Trilogia [Família Leblanc #1] 🍒

Capítulo 45

Maratona 5/5

Eros

_ Como assim levaram os meus filhos? -  Pergunto exaltado olhando para minha mãe que chorava.

Estava na casa dos meus pais, vim o mais rápido até pude, cheguei aqui procurando pelos meus filhos e me deparei com minha mãe já em prantos.

_ Não, isso não pode estar acontecendo. - Deméter fala passando a mão na cabeça. 

Eu preciso me acalmar e pensar no que fazer, não posso me descontrolar. Eles precisam de mim, então tenho que agir rápido e de forma inteligente. 

_ Vamos todo mundo se acalmar, eu vou resolver isso. - Digo chamando a atenção de todos. _ Vou ligar para os advogados da família e pedir uma orientação. 

Pego meu celular e noto que ele balança na minha mão, estou tremendo. Mas esqueço isso e faço a ligação. 

_ Senhor Leblanc. Em que posso ajudar? - Me afasto aos poucos da minha família. 

_ Sequestraram minha mulher e os meus filhos, preciso de ajuda. Não sei o que fazer.- Peço. 

_ Eles já fizeram contato? - Pergunta.

_ Não, nada ainda. Mas eu sei quem é, foi o filho da puta do Scott. - Digo irritado. 

_ Meu Deus. Ele vai falar pra você não chamar a polícia, mas não aconselho que faça isso. Tente ser discreto e fale com a polícia e explique a situação. Eles sabem como agir nesses casos. 

_ Tudo bem, vou fazer isso.

_ Espero que fique tudo bem, se precisar é só ligar.

_ Obrigado. - Desligo. 

Tenho medo de chamar a polícia e eles descobrirem, não vou me perdoar se alguma coisa acontecer com eles por culpa minha.

Mas eu não posso ficar esperando essa ligação deles e não fazer nada até lá. Preciso que descubram aonde eles estão.

Lembro de um colega meu delegado e ligo pra ele. Explico toda a situação, ele mandou uma equipe aqui pra casa. Conectaram os celulares no computador, assim quando alguém ligar eles conseguem ouvir com mais clareza e talvez até rastrear. 

Todo mundo estava aflito, a hora parecia não passar, eles não ligaram ainda, já era tarde da noite e não fizeram nenhum contato, aquilo me angustia, me deixa mais desesperado ainda.

Até que ouço o telefone da casa ecoar pelo ambiente, corro até lá e pego atendendo em seguida. Os policiais estavam atentos e já sincronizaram a ligação no computador. 

_ Alô. - Falo esperando por uma voz do outro lado da linha.

_ Olá Eros. É muito bom conseguir falar com você de verdade, já que nossos últimos encontros eu mal falei, aquele julgamento idiota. E pensar que eu que instalei aquelas câmeras. - Ele sorri. _ Isso é tão irônico.