Capítulo 7

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No dia seguinte, Malévola acorda e vê Luna dormindo serena ao seu lado, se levanto boceja e vê Diaval calmo esperando ela acordar pra ser transformado.

- Ficou aqui esse tempo todo, passarinho? - Pergunta malévola transformando ele.

- Não, eu fui no riacho mais cedo... Senhora, você quer falar sobre ontem? - Pergunta com vergonha e baixo.

- Ah claro, mas primeiro vamos fazer o dejejum com a Luna e levar ela pra brincar por moors, já que aqui eu confio dela ficar andando sozinha.

- Tudo bem, então vai acordar ela? - Pergunta.

- Não, fica com ela enquanto eu lavo meu rosto. - Diz voando pra fora do ninho.

- Okay... - Diz sorrindo, se sentia bem, principalmente agora.

Um momento depois Luna abre seus olhos e olha seu pai sorrindo sozinho.

- Tá rindo por quê? - Pergunta esfregando os olhinhos.

- Aí, que susto Luna! - Diz rindo.

- Ué, você fica rindo sozinho, as fadas vão te achar doido, Papai! - Diz levantando.

- Ae, sua mãe sabe que deu nome para as asas dela e para os chifres. - Pergunta desviando do assunto.

- Shiu, segredo nosso. - Fiz Luna.

- Que segredo? - pergunta malévola entrando no ninho.

- A Luna, senhora...

- Papai! - Diz luna com carinha brava.

- O que a Luna, fez?

- Pergunta para o pontudo e para as fofinhas! - Diz Diaval.

- Que? Quem são esses? - Diz olhando Luna.

- São seus chifres e suas asas, senhora.

- Tô de Belém Belém, papai. - Diz fazendo bico.

- Você colocou nome na minhas asas? É nos meus chifres? Haha, só você para me fazer rir.

- Tá vendo, ela levou numa boa Luna.

- Idai, você traiu minha confiança, tô de Belém Belém.

Para de graça desce daí, tá na hora do desjejum. - Diz malévola.

- Não tô com fome.

- É mesmo, mas vai comer... - Diz malévola imitando seu tom de voz.

Minutos depois, os três comem algo e Luna vai brincar com algumas fadas.

Malévola e Diaval ficam sozinhos para poder conversar.

- Então, o que queria conversar? - Pergunta se sentando em uma pedra.

- Sobre ontem, você me beijou, por quê? - Pergunta Diaval.

- Não sei, fiquei com vontade... Depois do que aconteceu comigo há anos atrás, eu não confio em mais nenhum homem, mas em você Diaval, eu consigo confiar, é estranho, mas ao mesmo tempo é um alívio.

- A senhora também sente alguma coisa por mim? - Pergunta

- Ainda não sei, mas posso dizer que gosto de você mais do que um amigo.

- Então como nós ficamos? - Pergunta novamente.

- Vamos começar a sair, o que me diz?

- Digo que é tudo que eu mais quero. - sorri e a beija de leve.

- Certo, cadê a Luna? - Pergunta vendo que a filha sumiu do seu campo de visão. - Espero que ela não tenha ido para a cidade local. - Diz e sai voando e transformando Diaval em corvo.

Amor impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora