Capitulo 13

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Alguns dias depois, Malévola estava com Diaval no ninho, Luna foi até Usted para brincar com suas sobrinhas e esquecer um pouco a ameaça de um certo anjo.

- Senhora? Me escutou? - Pergunta O homem corvo depois de falar com sua senhora.

- Desculpa Diaval, o que foi? - Disse saindo do devaneio.

- É perguntei se a senhora está bem. Está tão pensativa ultimamente. - Disse preocupado.

- Tem como estar bem? Quer dizer a nossa filha foi ameaçada, ela tem seis anos e não sabe se defender.

- Eu sei eu penso nisso também, mas temos que aproveitar enquanto esse anjo não vem até aqui. Afinal que chances temos de vencer ele?

- Nenhuma, mas por que tinha que ser a Luna, ela não merece isso.

- Eu sei. Não merece, não merecemos. - Diz ficando atrás da mulher masageando seus ombros de leve.

- Diaval? Por que você me ama?

- Como?

- Quero dizer, você me ama ou me admira?

- Os dois, eu te amo e te admiro malévola, nos conhecemos a mais de vinte anos e nesses momentos eu já vi de tudo em você, um lado sombrio, um lado brincalhão, um lado bondoso, um lado sorridente e acredite que eu acho todas as suas versões lindas, você é bela tanto por dentro, quanto por fora.

- Nossa... Sabe como deixa alguém sem graça não é passarinho bobo. - Disse sorrindo com suas presas a mostra.

- Seu sorriso, ele é lindo é a segunda vez que vejo você sorrir tão radiante assim! - Diz passando a mão pela suas bochechas.

- Talvez, agora eu tenha uma razão para sorrir, sempre que tivermos sozinhos eu sorrio pra você.

- Quer dizer que seu sorriso é meu?

- Podemos dizer que sim. - Diz se aproximando do corvo.

Com um movimento o corvo desfez a pequena distância entre eles, a beijando com intensidade.

- Hmm... Já que a ruivinha não está aqui, você quer. - Diz entre beijo do corvo.

- Claro, por que não? - Diz beijando é andando até a cama.

Malévola se senta na cama ainda beijando ele, ela retira a camisa do corvo e ele com cuidado tenta retirar a parte de cima do vestido passando pelas enormes asas, logo após ele para o beijo para recuperar o fôlego.

- Você é perfeita. - Diz olhando o corpo da mulher.

- Obrigada. Você não é nada mal. - Diz sorrindo e beijando o corvo novamente

Depois de horas os dois caem na cama ofegantes e suados.

- Para uma primeira vez até que foi muito bom.

- Obrigado.

Em Usted...

As sobrinhas estavam brincando de amarelinha enquanto Zion jogava bola com o pai, Luna estava quieta pensando em tudo que aconteceu.

- Luna! Trouxe para você. - Diz entregando a fruta favorita da menina.

- Obrigada, Rory. - Diz pegando a fruta.

- O que foi? Está bem quieta. - Diz Aurora.

- Só estou pensando. Minha mamãe e meu papai não podem lutar contra o arzael. O que eu faço? Se nem mesmo eu sei sobre isso.

- Luna vai ficar tudo bem. Se ele quer pegar você não conseguirá sem guerra.

- Mas não vai...

- Luna vamos dar um jeito, vai voar com Dalhia, que tal?

- Tá bom.

Luna se juntou das sobrinhas e Dalhia deu um sorriso contente indo para os braços da tia.

Ela voo por um tempo com Dalhia até que cansou um pouco e deixou a sobrinha no chão.

- É tão bom voar, vovó Mal podia fazer isso comigo.

- Se você pedir tenho certeza que ela aceitará.

- É talvez da próxima vez eu peça pra ela.

- Sabe quem voaria com você sem hesitar? - Diz Luna com um sorriso e Dalhia apenas afirma que não sabe. - Udo, ele é um trevoso albino, ele é legal e adora crianças.

- Eu acho que já vi ele, ele tipo um líder lá também né.

- É tipo isso.

No final do dia Luna foi pra casa com Aurora acompanhando. A menina sabia ir sozinha, mas desde o sequestro ninguém queria deixá-la sozinha.

- Obrigada Rory.

- De nada meu bem.

A menina ruiva levanta o voo e chega no ninho onde seu pai e sua mãe ainda deitados, mas de roupa estão conversando.

- Oi gente.

- Minha princesinha, como foi em Usted.

- A mesma coisa de sempre, brincamos, voamos, o normal.

- Que bom.

- Eu tenho que resolver uma coisa e queria falar com vocês antes disso.

Amor impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora