Capítulo 10

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Malévola era puro ódio enquanto encurralava o homem que tremia de medo, Diaval passou por ela e foi até Luna.

- Luna, meu bem... Você vai ficar bem, eu achei você, fica comigo. - Diz com lágrimas nós olhos.

- Segura o choro, corvo, não morremos ainda. - Diz Anne fraca pelo veneno.

- Luna... Quer dizer Anne, está bem?

- O que você acha? Claro que não. Eu estou com uma asa quebrada e com enxofre no meu corpo, eu mal estou aguentando ficar de olhos abertos.

Malévola encurralava cada vez mais o homem em um canto.

- Não pode fazer isso comigo, ela é minha filha.

- Ora, então por que a abandonou? Ela não é a sua filha, um pai nunca faria o que você fez. Vamos ver como vai lidar com seus braços quebrados. - Dito isso malévola quebrou seu braço direito.

- Aaahgg. - Grita o homem de dor.

- Não! Pare! Não mate meu pai, prenda -o, mas não mate ele, por favor. - Diz Kael com uma criança pequena nós braços a mesma tinha cabelos brancos.

- Você! Eu sabia! - Diz malévola indo em direção ao garoto. Mas assim viu seis ou mais crianças pequenas em volta a ele.

- Eu não sabia, eu jamais imaginei que ele faria isso com Luna. Se eu soubesse nunca teria dito onde ela estava. Me perdoe. - Ajoelha em frente a Malévola.

- Agora pede perdão, depois de todo mal.

- MÃE! deixe ele, vamos para casa por favor. - Diz Luna e Malévola olha a garota no colo de Diaval, mal conseguindo se mexer.

- Espero que aproveite a estadia na cadeia seu porco. - Diz Malévola voando em direção a Luna.

- Não tem como curar! Eu não consigo.

- É o enxofre, enquanto não sair do meu corpo não vou me curar, deveria ter confiado em Castiel.

- Castiel? Fica calma, vamos te levar para casa. - Malévola a pega

Malévola voa com ela até o ninho, Aurora, Philip, Dalhia, Eleanor e Zion estavam lá.

- Mãe, Castiel estava certo aquele homem realmente raptou Luna?

- Sim, ele torturou ela. No caminho para cá ela desmaiou.

- Luna... - Dalhia viu a condição de sua amiguinha, abraçou a irmã e começou a chorar.

- Não é melhor levar ela para o castelo? Lá vocês ficam mais confortáveis.

- Querida lá não temos a Tereza, falando nela vamos lá Diaval.

Tereza analisou a menina não tinha como fazer muita coisa o enxofre foi usado muitas vezes, nas condições dessa menina ela devia estar morta.

- É um milagre ela ainda estar viva. Com tanto veneno que esse homem usou além do mais... - Tereza levanta a roupa da menina e da para ver marcas roxas no corpo da menina na parte do estômago.

- Que filho da puta, desgraçado. - Diz Diaval e Malévola olha a pequena desmaiada.

Com passar dos meses a menina conseguia se levantar, mas a asa não se recuperava é isso preocupava a mãe.

- Porque decidiu me trazer para passear? - Pergunta um homem alado albino.

- Eu gosto de crianças, de onde eu vim sempre cuidei das crianças.

- Entendi, mas não posso fazer muito com essas muletas. - Disse olhando para dois pedaços de paus  em suas mãos.

- Não se preocupe, me conta, do que você tem vontade.

- De voar, de novo. Com asa quebrada não tem como, mal mexo ela porque dói. - Diz Luna e o albino a pega no colo fazendo as muletas caírem.

- Então vamos voar. - Diz e levanta vôo

- Ebaa. - Diz levantando as mãos e Udo ri da menina.

Ele voa com ela pela cidade e volta para Moors a levando para o ninho.

Diaval e Malévola estavam conversando e a menina da uma risadinha pegando as muletas.

- Vocês estavam paquerando? - Pergunta e os dois tomam um tom avermelhado.

- Não! - Diz Diaval.

- Não é da sua conta, menina! - Diz malévola fazendo a menina rir

- Mamãe tem uma coisa que eu quero fazer! Quero rezar para o Castiel.

- Tá bom! Mas por quê? - Pergunta e a menina a olha e olha para as asas

- Fico pensando se ele pode me curar.

- Então reze meu bem.

A menina ajoelhou e rezou Castiel apareceu em uma luz branca.

- Luna?

- Castiel. Você pode me curar.

- Eu queria poder pequena criatura, mas o enxofre deixa todos os anjos assim.

- Então, não pode fazer nada?

- Infelizmente não! - Castiel olha para os seres que estavam presentes completamente perplexos

- Olá pessoas. Como estão, estão cuidando bem da pequena criatura?

- Tem mais uma coisa? Quem é meu pai? Você disse que o meu criador me fez uma vez, eu não entendido, mas agora sei que o meu pai de verdade não é o Diaval.

Diaval arregalou os olhos e ficou triste era por isso que ela estava distante, ela descobriu que não era filha deles de verdade.

- Então você descobriu? - A menina apenas afirma. - Seu pai é um anjo azrael, ele é um anjo ruim eu não quero que ele ache você.

- Tá me escondendo. Foi você?

- Foi, eu a peguei e coloquei no riacho, o melhor lugar para você é aqui com outras criaturas.

- Mas... - Luna se calou, olhou para a mãe e para o pai.

- Não se preocupe pequeno anjo, um dia tudo fará sentido. - Diz e desaparece.

Amor impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora