Luna jogava pedrinhas e as via quicar no lago, Malévola chegou e sentou na pedra em que ela estava.
- Bom dia... - Diz Luna ainda jogando as pedrinhas.
- Bom dia, não saiu com Udo, hoje?
- Acho que ele tem mais coisa pra fazer, ficar de babá de uma garota de cinco anos não faz parte da lista. - Diz e joga as pedrinhas.
-Ele te adora, você sabe disso.
- Eu sei, mas mesmo assim.
- Querida, tá chateada, por não ter te contado que não era nossa de verdade? - Malévola toca no X da questão e Luna só suspira.
- Eu não sei, depois eu pensei que seria mesmo difícil um corvo me ter com uma fada das trevas e nascer um anjo, acho que isso não tem muita lógica.
- Eu não te contei, porque achei que já sabia. Eu nunca imaginei que realmente achava que era minha filha, quer dizer você é minha filha, mas você entende?
- Eu entendi... Eu não nasci de você, eu sou um Nefilim.
- Uma oque? - Pergunta.
- É quando um anjo tem intecurso com humanos, no termo mais simples, quando eles namoram e tem uma criança. - Diz e malévola a olha chocada.
- Como sabe disso? Principalmente com você tendo cinco anos.
- Eu vou fazer seis daqui 4 dias. E eu li e Anne conversa bastante comigo, não achou que eu ainda acreditava na história da cegonha né? - Diz sorrindo irônica.
- Você é só uma criança, muitas vezes preferimos preservar a inocência de vocês, porque acredite, a vida adulta é um saco.
- Ah eu sei, vejo você reclamando das suas prioridades com Moors e com seus netos e com Aurora, até com o papai.
- É mas, isso não significa que eu deixo minhas responsabilidades de lado, eu faço mesmo não querendo, agora quem exatamente está falando comigo? Anne ou Luna?
- É a Luna... Eu já disse.
- Tudo bem, mas tem que falar com seu pai, estamos namorando, mas não significa que eu gosto de grude e muito menos ele choramingando se perguntando o que fez de errado, para você. - Diz se levantando.
- Tá bom, eu falo com ele, é que foi um baque muito forte, eu fui torturada, até hoje minha asa não curou por completo, Tereza disse que só vai estar boa pra testar em alguns meses e mais eu descobri que meus pais não são meus pais, entendi... - Diz a menina.
- Eu sei que é muita coisa para sua cabecinha mesmo tendo 5 anos sempre foi forte, mas sempre vai ser minha filha e não se preocupe. Eu vou te proteger.
- Obrigada mamãe... Vou lá falar com o papai. - Diz Saindo com as muletas e andando devagar.
Chegando no ninho o pai via uma pintura que Aurora fez para a pequena quando tinha dois anos.
Era incrível como o pintor sabia exatamente como estava a pose dela, já que tendo dois anos não parava quieta.- Papai? - Chama Luna o fazendo olhar em imediato para ela.
- Luna. Como estão as asinhas, estão melhor.
- Mais ou menos... Meio que eu tô aqui por que a mamãe pediu um apelo. Ela disse que estava grudento demais e que não aguentava mais.
- Ah isso... poxa nem sei o que dizer, sua mãe não tem muita paciência.
- É... Olha eu não tô chateada, mas não paro de pensar que se não fosse por um anjo eu ainda estaria naquela família, sabe deuses o que aconteceria comigo, capaz de nem viva estar. E que eu nunca teria conhecido nem você, nem a mamãe e nem a Rory e nem ninguém. - Diz pausando a última frase. - Minha vida seria completamente triste... e ainda tenho que me preocupar com o pai biológico, que deve tá me caçando, já que o castiel tá me escondendo, eu não sei se ele sabe se eu tô viva.
- Ok... É muita coisa para sua cabecinha, você tem cinco anos e não tinha que estar pensando em como sobreviver, fica tranquila, meu bem eu e sua mãe não vamos deixar nada de mal te acontecer. Vem aqui. - Diz A puxando para um abraço.
- Eu sei... É que é difícil não pensar nisso.
- Eu sei.
Luna dormiu no colo do seu pai e foi uma bela reconciliação.
- Tô aqui! Diaval, Luna?
- Shiu, senhora... ela dormiu.
- Achei que tínhamos passado de servo e senhora, seu passarinho bobo.
- Desculpa, é costume. - Diz se aproximando e a beijando.
- Então, fizeram as pazes?
- Digamos que sim.
- Que bom, sem choro agora.
- Prometo que não.
- Ótimo, dá pra fazer uma massagem na minhas costas eu tô sentindo uma dor.
- Da sim.
Diaval subiu em cima de sua senhora que estava deitada de costas e começou a massagear as costas dela, a mulher gemia um pouco o que foi causando um leve desconforto na mente de Diaval. Ele parou de massagear e malévola vira para ele que estava vermelho e com a mão em cima do colo.
- Que foi? Tava tão bom.
- An...
- Ah... entendi... você tem a mente suja passarinho... sei que estamos numa relação, mas sexo, só quando não tiver uma ruivinha enxerida presente, ok? - Diz roubando um beijo nos lábios de diaval e se virando - Agora, vamos dormir.
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Amor impossível
FanfictionDepois do casamento de Aurora, Malévola e Diaval vivem em moors, agora com a população diferente cheia de fadas iguais a malévola, depois de alguns meses Diaval vai passear perto da fronteira e encontra um bebê ruivo com asas brancas, imediatamente...