Capitulo 11

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Luna jogava pedrinhas e as via quicar no lago, Malévola chegou e sentou na pedra em que ela estava.

- Bom dia... - Diz Luna ainda jogando as pedrinhas.

- Bom dia, não saiu com Udo, hoje?

- Acho que ele tem mais coisa pra fazer, ficar de babá de uma garota de cinco anos não faz parte da lista. - Diz e joga as pedrinhas.

-Ele te adora, você sabe disso.

- Eu sei, mas mesmo assim.

- Querida, tá chateada, por não ter te contado que não era nossa de verdade? - Malévola toca no X da questão e Luna só suspira.

- Eu não sei, depois eu pensei que seria mesmo difícil um corvo me ter com uma fada das trevas e nascer um anjo, acho que isso não tem muita lógica.

- Eu não te contei, porque achei que já sabia. Eu nunca imaginei que realmente achava que era minha filha, quer dizer você é minha filha, mas você entende?

- Eu entendi... Eu não nasci de você, eu sou um Nefilim.

- Uma oque? - Pergunta.

- É quando um anjo tem intecurso com humanos, no termo mais simples, quando eles namoram e tem uma criança. - Diz e malévola a olha chocada.

- Como sabe disso? Principalmente com você tendo cinco anos.

- Eu vou fazer seis daqui 4 dias. E eu li e Anne conversa bastante comigo, não achou que eu ainda acreditava na história da cegonha né? - Diz sorrindo irônica.

- Você é só uma criança, muitas vezes preferimos preservar a inocência de vocês, porque acredite, a vida adulta é um saco.

- Ah eu sei, vejo você reclamando das suas prioridades com Moors e com seus netos e com Aurora, até com o papai.

- É mas, isso não significa que eu deixo minhas responsabilidades de lado, eu faço mesmo não querendo, agora quem exatamente está falando comigo? Anne ou Luna?

- É a Luna... Eu já disse.

- Tudo bem, mas tem que falar com seu pai, estamos namorando, mas não significa que eu gosto de grude e muito menos ele choramingando se perguntando o que fez de errado, para você. - Diz se levantando.

- Tá bom, eu falo com ele, é que foi um baque muito forte, eu fui torturada, até hoje minha asa não curou por completo, Tereza disse que só vai estar boa pra testar em alguns meses e mais eu descobri que meus pais não são meus pais, entendi... - Diz a menina.

- Eu sei que é muita coisa para sua cabecinha mesmo tendo 5 anos sempre foi forte, mas sempre vai ser minha filha e não se preocupe. Eu vou te proteger.

- Obrigada mamãe... Vou lá falar com o papai. - Diz Saindo com as muletas e andando devagar.

Chegando no ninho o pai via uma pintura que Aurora fez para a pequena quando tinha dois anos.

Era incrível como o pintor sabia exatamente como estava a pose dela, já que tendo dois anos não parava quieta

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Era incrível como o pintor sabia exatamente como estava a pose dela, já que tendo dois anos não parava quieta.

- Papai? - Chama Luna o fazendo olhar em imediato para ela.

- Luna. Como estão as asinhas, estão melhor.

- Mais ou menos... Meio que eu tô aqui por que a mamãe pediu um apelo. Ela disse que estava grudento demais e que não aguentava mais.

- Ah isso... poxa nem sei o que dizer, sua mãe não tem muita paciência.

- É... Olha eu não tô chateada, mas não paro de pensar que se não fosse por um anjo eu ainda estaria naquela família, sabe deuses o que aconteceria comigo, capaz de nem viva estar. E que eu nunca teria conhecido nem você, nem a mamãe e nem a Rory e nem ninguém. - Diz pausando a última frase. - Minha vida seria completamente triste... e ainda tenho que me preocupar com o pai biológico, que deve tá me caçando, já que o castiel tá me escondendo, eu não sei se ele sabe se eu tô viva.

- Ok... É muita coisa para sua cabecinha, você tem cinco anos e não tinha que estar pensando em como sobreviver, fica tranquila, meu bem eu e sua mãe não vamos deixar nada de mal te acontecer. Vem aqui. - Diz A puxando para um abraço.

- Eu sei... É que é difícil não pensar nisso.

- Eu sei. 

Luna dormiu no colo do seu pai e foi uma bela reconciliação.

- Tô aqui! Diaval, Luna?

- Shiu, senhora... ela dormiu.

- Achei que tínhamos passado de servo e senhora, seu passarinho bobo.

- Desculpa, é costume. - Diz se aproximando e a beijando.

- Então, fizeram as pazes?

- Digamos que sim.

- Que bom, sem choro agora.

- Prometo que não.

- Ótimo, dá pra fazer uma massagem na minhas costas eu tô sentindo uma dor.

- Da sim.

Diaval subiu em cima de sua senhora que estava deitada de costas e começou a massagear as costas dela, a mulher gemia um pouco o que foi causando um leve desconforto na mente de Diaval. Ele parou de massagear e malévola vira para ele que estava vermelho e com a mão em cima do colo.

- Que foi? Tava tão bom.

- An...

- Ah... entendi... você tem a mente suja passarinho... sei que estamos numa relação, mas sexo, só quando não tiver uma ruivinha enxerida presente, ok? - Diz roubando um beijo nos lábios de diaval e se virando - Agora, vamos dormir.

Amor impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora