Capítulo 4

164 12 0
                                    

Luna acorda com sua mãe batendo as asas de leve, fazendo ventar em seu rosto.

- Bom dia, dorminhoca.

- Que horas são? - Pergunta Luna

- Quase nove da manhã, vamos levantar e comer alguma coisa no pé de frutas?

- Pode ser, espera... Você está bem? - Pergunta Luna um pouco confusa sua mãe sempre é bem mais mal humorada.

- Tô de bom humor... Por quê? - Pergunta malévola rindo.

- Isso é novidade! - Diz se levantando - Preciso passar no riacho.

- Por quê?

- Preciso lavar o rosto, tô com mais sono que normal hoje.

- Estranho, está se sentindo bem?

- Por enquanto, sim.

- Vamos passar no riacho, ah... Antes que esqueça tem uma festa no castelo hoje... Nós vamos.

- Eu sei... Papai e Rory me falaram ontem, por que me avisam em cima da hora as coisas importantes?

- Porque você tem cinco anos e não precisa saber e nem se organizar para nada. Agora vamos.

Voaram em direção ao riacho e Luna lava seu rosto.

Mais tarde...

Chegaram no castelo e estava lotado hoje seria festa de aniversário dos gêmeos, comemoração de seis anos de vida.

Luna gostava dos dois, mas achava Zion muito quieto.

- Parabéns Zion e Eleanor! - Diz Luna dando um abraço nos dois.

- Obrigado Luna! - Diz os dois.

Luna chegou no castelo com seu pai, por isso ele ainda estava na forma de corvo, quando se transformou em homen a menina imediatamente foi procurar sua mãe e a encontra com Borra.

- O que ele está fazendo aqui? - Pergunta fazendo uma careta.

- Ele foi convidado. - Diz simples e calma.

- Hum. - Diz inflando as bochechas

- Parece que a Lua não gosta da minha presença.

- É Luna... - Diz baixo e Borra a olha.

- Como? - Pergunta

- Meu nome é Luna. Não pode me chamar de Lua. - Diz cruzando os braços.

- E por que não? O homem corvo te chama assim.

- ELE É MEU PAI, SÓ ELE PODE ME CHAMAR DE LUA. - Diz correndo.

- Nossa ela é sensível.

- Nem tanto, tem alguma coisa a incomodando, não sei o que? - Diz Malévola - Vou falar com ela, fique aqui para evitar conflito.

Malévola procura ela no jardim, a vê na gangorra deitada, conversando com as flores que por sinal fazia desde que aprendeu a falar.

- Esse homem, ser das trevas, sei lá, irrita meu papai, por que ele está em todo lugar?

"Borra irrita Diaval? Desde quando?" - Pensa malévola.

- Sei que é injusto da minha parte não querer que minha mãe seja feliz, mas ela devia ser feliz com meu pai, poxa que chato.

Malévola solta uma risada fanha devido a imaginação da filha e chama atenção da menina.

- Sabia que é feio escutar escondida? - Diz Luna fazendo cara feia.

Amor impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora