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— Mas que porra? - resmungou TaeHyung, ao notar que a impressora simplesmente decidiu que não funcionaria.

Não bastava ter acordado atrasado e ter derrubado chocolate quente em sua camisa no caminho para o trabalho, fazendo-o voltar para casa para trocá-la, estendendo seu atraso. Agora, a tinta de sua impressora acabou e a impressora comunitária não estava funcionando.

— TaeHyung? — ouviu a voz de Suho.

E o dia vai só piorando, pensou.

— Fale comigo se for assunto de trabalho, caso contrário, volte para onde veio. — gesticulou, sem tirar os olhos da impressora.

Suho suspirou, e quando estava prestes a falar, Jeongguk apareceu.

— Por que 'tá tentando usar essa merda? — disse Jeongguk, ignorando completamente a presença de Suho.

Suho não conseguia acreditar na ousadia de Jeongguk em falar com TaeHyung em sua frente após dizer para que ele ficasse longe, e pior ainda, cortando seu contato com TaeHyung e agindo como se houvessem somente os dois ali.

— A tinta da minha impressora acabou. — TaeHyung suspirou, levando seus olhos aos de Jeongguk.

— Por que não me mandou mensagem? Vamos no meu escritório, você usa a minha. — disse Jeongguk.

TaeHyung balançou a cabeça e pegou sua pasta, saindo dali com Jeongguk e deixando um Suho completamente conturbado com a cena que viu bem diante de seus olhos. Seu sangue esquentou e assim que eles saíram de seu campo de visão, Suho reprimiu sua vontade de dar um soco naquela impressora que já não servia de nada, e respirou fundo.

— Você deveria deixá-lo em paz. — a voz de Choi ecoou ao fundo, e ele logo se posicionou a frente de Suho.

— Você passava pano e agora quer dar lição de moral? — lançou Suho, erguendo uma sobrancelha. Choi apenas soltou uma risada baixa, balançando a cabeça em negação.

— Passar pano e não me envolver são coisas diferentes, Suho. Você é meu funcionário, sua vida pessoal e infidelidade não são da minha conta, você já está crescidinho demais para ter alguém se importando com as suas decisões, não acha? — respondeu Choi. — A maioria dos seus trabalhos estão atrasados, e é com isso que me importo.

— Então porque veio dizer para eu deixar TaeHyung em paz, hm? — questionou. — Isso não tem nada a ver com trabalho.

— Tem a ver com trabalho à partir do momento que você está importunando outro funcionário. Quer resolver suas questões com ele? Faça isso fora daqui, e não se aproveite do fato que trabalham juntos para ficar o perseguindo, porque já tenho motivos o suficiente para te transferir.

Choi deu a última cartada, saindo dali sem deixar Suho responder, até porque ele não tinha o que responder. Ajeitou sua gravata e respirou fundo mais uma vez.

Seu trabalho não rendia desde o término com TaeHyung, havia ficado muito abalado, e a gravidez de Seyoung também estava lhe dando dor de cabeça. Não iria correr de sua responsabilidade nunca, até porque a criança não tinha culpa de nada, e sim ele. Estava ciente de que não valorizou TaeHyung como deveria, poderiam estar juntos até hoje se não fosse tão burro, um homem que estava sentindo falta de ficar com mulher e já não conseguia sentir tanto desejo em seu noivo. Suho estava ciente também de que era a pior pessoa do mundo, mas seu orgulho e ego falavam mais alto, ele queria recuperar TaeHyung mesmo sabendo que as chances eram mínimas, e se tornavam ainda menores com Jeongguk por perto.

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— Esse cara não vai desistir não? — perguntou Jeongguk, se encostando em sua mesa. TaeHyung o olhou por cima do ombro, pensando no quão sexy Jeongguk era até respirando.

34+35Onde histórias criam vida. Descubra agora