12; living on my own

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Um arrepio percorrer todo o corpo de TaeHyung no instante que ouviu aquelas palavras deixarem os lábios bonitos de Jeongguk.

“Se você quiser, será agora mesmo.”

Jeongguk provavelmente sabe o poder que tem, na verdade, é óbvio que ele sabe. Além de bonito e charmoso, o homem tinha uma forte presença, onde chegava, dominava. Porém TaeHyung pensou, as coisas seriam fáceis demais se Jeongguk só chegasse e dominasse, teria de deixar mais interessante, teria de deixar mais divertido.

Com o álcool lhe dando um incentivo, TaeHyung simplesmente subiu no colo de Jeongguk, deixando uma perna de cada lado do rapaz, querendo demonstrar domínio. Jeongguk sorriu e deslizou suas mãos pelas coxas grossas de TaeHyung, mantendo contato visual, e quando o rapaz menos esperava, Jeongguk suspendeu seu corpo, se levantou e o colocou deitado no sofá, ficando por cima de TaeHyung.

O dominou de volta.

— Terei realmente que te domar, TaeHyung? — o tatuado sorriu, abaixando o rosto até que sua boca encontrasse o pescoço macio de Kim.

O rapaz sequer conseguiu responder Jeongguk, pois um suspiro deixou seus lábios no instante que sentiu os de Jeon contra sua pele sensível. Uma mão ficou na cintura do tatuado e a outra correu para aqueles fios que sentia saudade de agarrar, aquela corrente elétrica que só Jeongguk trazia para si, percorrendo seu corpo inteiro.

A língua quente de Jeongguk fazia um bom trabalho pincelando a pele de TaeHyung, vez ou outra a mordendo e chupando de leve, era uma área deveras sensível para o acastanhado, que não conteve seus suspiros e gemidos baixos. Suas mãos trêmulas puxavam a camisa de social de Jeongguk de dentro de sua calça, e quando TaeHyung estava quase se soltando..

Ele gelou.

Fechou os olhos e respirou fundo, sem acreditar que uma onda de insegurança lhe atingiu naquele instante. Jeongguk foi a única pessoa fora Suho que TaeHyung teve um contato físico mais íntimo nesses últimos anos, seu término era recente, nunca mais havia sido tocado por alguém além de seu ex noivo. Sem contar que a traição diminuiu sua autoconfiança, por mais que não fosse fácil de admitir, sua autoestima não andava lá muito boa. Se sentia à vontade com Jeongguk, jamais chegaria àquele ponto com outra pessoa, mas algo ainda estava lhe travando.

Jeongguk percebeu a mudança de energia em TaeHyung e parou de beijar seu pescoço, afastando o rosto para que pudesse encará-lo. Encontrou o Kim de olhos fechados e os lábios trêmulos, não sabia se aquilo se tratava de nervosismo ou um quase choro; nenhuma das opções eram boas. Começou a pensar que talvez tivesse avançado demais cedo demais, mas não conseguia se controlar quando se tratava do acastanhado, ele lhe cativava de uma forma única. Porém, teria que respeitar seu tempo e espaço.

— Desculpa, desculpa. Estou me sentindo um idiota. — disse TaeHyung, assim que Jeongguk saiu de cima de seu corpo. Ainda estava de olhos fechados, envergonhado demais para encarar a realidade.

Sentia o olhar de Jeongguk em seu rosto quando se sentou no sofá, decidiu abrir os olhos e o viu sorrindo de leve. Ficou confuso por alguns segundos, por que ele estava sorrindo? Não teve tempo de ficar se perguntando aquilo, pois apenas observá-lo parecia mais interessante. Jeongguk estava com os cabelos levemente bagunçados e os primeiros botões da camisa abertos, encarando TaeHyung com atenção, porém, com aquele sorrisinho ainda presente em sua feição.

— Por que está se desculpando, TaeHyung? — sua voz saiu mais grave que o normal, fazendo Kim se arrepiar pois ainda estava sensível.

— Eu não sei, exatamente, é só que- eu não sei, aish, desculpa. — suspirou, ajeitando os próprios fios. — Não quero que pense que não estava bom, eu só-

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