34+35

17; touch me.

🍷

— É só isso que sabe fazer, Jeongguk? — disse TaeHyung, não parecendo intimidado mesmo estando amarrado com a cara contra o colchão.

— Tenho que pegar leve, não sei até onde você aguenta. — provocou de volta. — Não sabemos se é fraquinho.

TaeHyung sorriu com a troca de provocações, estalando a língua enquanto tentava enxergar Jeongguk, até que finalmente conseguiu ver o rosto do tatuado.

Ver Jeongguk por cima de seu ombro enquanto estava com a bunda empinada para ele, observar seu olhar cheio de luxúria, foi uma cena deveras marcante para TaeHyung. Assim que os olhares se encontraram, ambos trocaram sorrisos, poderia ser uma cena fofa, mas as circunstâncias não contribuíam para isso.

— E qual a outra forma de descobrir se sou fraquinho, se não é me batendo mais forte?

TaeHyung lançou e Jeongguk piscou algumas vezes, absorvendo o que o outro acabara de dizer. TaeHyung estava sendo guiado pelo seu tesão naquele momento, estava em sua forma mais pura e Jeongguk estava amando ver a nova versão dele, uma versão completamente segura de si e desafiadora.

Jeongguk alcançou a gaveta do criado mudo que estava ao lado de sua cama, conseguindo ver alguns objetos que poderiam saciar a sede masoquista de Kim. Naquele momento, Kim não podia ver o que Jeongguk via, o que o deixou ansioso e nervoso ao mesmo tempo – mas, estranhamente, ele confiava muito em Jeongguk.

Jeongguk puxou da gaveta a palmatória de couro que tinha um formato retangular, os outros objetos ficariam para depois, ainda não era o momento de usá-los.

TaeHyung finalmente enxergou o objeto de couro na mão de Jeongguk, não soube identificar o que era, na verdade, parecia apenas não se lembrar do nome.

— Palmatória. — respondeu Jeongguk, como se pudesse ler seus pensamentos.

Jeongguk levou a ponta de seus dedos para a barra da boxer de TaeHyung e o olhou como se pedisse permissão. TaeHyung assentiu e Jeongguk puxou sua boxer para baixo, apenas o suficiente para que sua bunda ficasse exposta para ele. Jeongguk abriu um sorriso ao ver a bunda de TaeHyung, tão exposta para si, a pele bronzeada e limpa, parecia implorar para ser marcada.

TaeHyung queria dizer que estava com medo do que estava por vir, mas a curiosidade e o desejo eram o que lhe dominava naquele instante. Não estava sendo racional, deixava-se ser guiado pelo seu corpo, pelos seus instintos, pelos seus desejos.

Jeongguk afastou o objeto e em questão de segundos, TaeHyung sentiu a superfície de couro se chocar contra sua pele, causando uma ardência forte, acompanhada de um formigamento e depois, sua pele ficou quente. TaeHyung se arrepiou e sentiu uma corrente elétrica passar por seu corpo, naquele instante, TaeHyung teve certeza que gostava de sentir dor.

Jeongguk observou a expressão de dor misturada com prazer no rosto de TaeHyung, sorrindo assim que percebeu que TaeHyung era masoquista. Descobrir aquilo fez Jeongguk ficar excitado e mais animado para saber quais eram as outras coisas que o rapaz poderia gostar.

Esperava descobrir cada um de seus fetiches.

Jeongguk bateu mais cinco vezes, alternando entre o lado esquerdo e direito da bunda de TaeHyung, que soltou gemidos mais altos conforme era acertado, mais gemidos de dor e prazer. Jeongguk estava extasiado com as expressões de TaeHyung, como alguém podia ser tão fodidamente lindo e sexy? A beleza de Kim lhe intrigava mais a cada dia que passava. Por Jeongguk, estaria fodendo TaeHyung naquele momento até que os gritos dele preenchessem todo o quarto, mas não queria ir depressa. O melhor estava por vir.

TaeHyung por outro lado, estava imerso naquela onda de prazer que até então era desconhecido para ele. Seu corpo parecia estar em chamas, não parou de gemer enquanto Jeongguk lhe batia com a palmatória, tentava se contorcer mas suas tentativas eram em vão por conta da corda áspera que tinha em seus pulsos, apertando sua pele e com certeza a marcando sempre que tentava se soltar. TaeHyung sentia sua sanidade descer pelo ralo enquanto sentia todos aqueles prazeres novos.