Sou apenas mais um monstro em pele de cordeiro, enganei a todos, incluindo eu mesmo.
O ódio e rancor que sentia, meus pensamentos me devorando pouco a pouco todos os dias.
Sou uma enorme mentira, contada tantas vezes que até mesmo eu acreditei.
Peço desculpas por terem estado aqui, sou apenas eu, uma mentira recontada.
Apesar de tudo, tenho poucos segredos, falo demais e acabo sendo direto demais.
E nesse emaranhado, raiva a flor da pele e uma vontade enorme de desaparecer. O receio de ter meus dias contados me fez sumir muitas vezes, me fez perder muitas vezes, me deixou só muitas vezes…
Dias silenciosos em uma mente agitada, dias agitados e uma mente silenciosa. Posso ouvir seus gritos, seu medo de ser quem ainda és, de continuar e perpetuar esse sentimento e um enorme silêncio nesse vazio.
Me culpo cada dia mais, me jogo de escanteio e tento me enterrar. Tantos erros cometidos, alguns acertos pontuais, mas nada que mude quem sou.
É óbvio que não estou feliz, é óbvio que não estou bem e é óbvio que sou um erro. Eu entendo o receio de alguns, eu as vezes me isolo, mas não consigo por muito tempo, ao menos, não sem me calar de uma vez por todas.
No fim, está não é uma despedida, tão pouco um olá… está mais para um suspiro fora de hora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Livro 1
PoetryEu só estou criando um emaranhado, poesias e talvez textos... Escritos quando a dor me alcançar e as lágrimas caírem sobre o papel. Apenas, aprecie meu mundo caótico.