Textos vazios.

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Todos são como bonecos de neve
E eu tbm.
Manipulaveis e moldaveis ao seu bel prazer sádico e impuro.
Os dias passam e a solidão só me consome ainda mais.
Sem áudios ou ligações, nada de palavras bobas e ciúmes inexplicaveis.
Eu realmente gosto de provocar e tocar em sua fragilidade. Assim como em feridas, mas de forma doce, lhe desejando melhoras e beijos.
Pegando em meu colo e afagando seus cabelos hibridos, os quais perderam sua origem com o passar do tempo e do avançar de sua rebeldia.
Magoei a ti, assim como fiz com outros. Os magoei por buscar meu complemento, onde o elo foi gasto e agora não combina com nada e muito menos pode se unir.
Minhas malditas paranoias me carregaram longe, não em frente, afastado de tudo e todos.
Mesmo assim retornei inúmeras vezes, por hora oculto, mas instigado por ver tantas novas marcas e não poder te abraçar ou mesmo, pedir desculpas sinceras e por fim ir, talvez ficar...
Meus temores jamais permitiriam, estaria condenado a autotortura imposta por desvaneios incabidos, mas tão reais e vividos que, em minha mente, soava mais real que a própria realidade. Me afastando cada vez mais daquilo que poderia representar o sentimento mais puro que poderia sentir e demonstrar. Por fim, tento enterrar meu passado aos poucos, fragmento por fragmento. De todo modo, é uma longa jornada.

Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora