- 𝐈 𝐂𝐚𝐧'𝐭 𝐋𝐞𝐭 𝐇𝐞𝐫 𝐃𝐢𝐞 -

2K 199 19
                                    

Eu estava colocando tudo em risco por uma garota idiota que eu nem sequer conhecia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estava colocando tudo em risco por uma garota idiota que eu nem sequer conhecia.

"Não podemos solta-la!" Gustav diz.

"Soltar ela é a porra de uma sentença de morte!" Georg fala parecendo frustrado.

Eu coloco as mãos na cabeça. Estou começando a perder o controle totalmente.

"Calem a boca, porra!" Grito antes de virar a mesa que estava cheia de utensílios, fazendo um estrondo alto. "Ninguém aqui vai tocar nela!"

"Nos não podemos deixar você fazer isso, Tom."diz Bill fazendo uma pausa antes de continuar. "Agora essa garota sabe onde moramos! Nossos nomes. Ela tem nossa identidade e nossa localização! Ela não pode sair daqui. Não viva."

"Merda!" Grito me sentando no sofá com as mãos na cabeça. "Não pode mata-la."

"Por que? O que essa garota tem de especial!? Você nem a conhece." Bill diz ajoelhando-se em minha frente. "Ou conhece?"

"Eu salvei ela..."

"O que?" Bill diz franzindo as sobrancelhas.

"Eu salvei ela!"

"Salvou ela? Do que você está falando? Por que você faria isso?" Bill fala confuso.

"Eu não sei. Eu a vi... Em desespero. Ela precisava da minha ajuda! Eu não fiz isso para agora matá-la. Eu não posso."

"Você nunca se importou com ninguém além de si mesmo, Tom. Que merda é essa?"

"Já chega." Georg diz indo em direção ao quarto que eu havia trancado a garota.

Eu me levando rapidamente indo atrás dele. Ele destrancou a porta e estava com a arma apontada para a cabeça dela. Ela estava no chão, encolhida. Com aqueles mesmos olhos verdes, que agora estavam vermelhos em lágrimas que estavam quase escapando.

Ao encarar aqueles olhos... Não posso. Não posso deixa-la morrer.

Saco minha arma, apontando para a cabeça de George. Todos parecem surpresos. Eu sempre os ameaçava para mantê-los na linha, mas nunca havia ido tão longe.

"Abaixa. Agora!" Digo com a arma apontada para a cabeça dele.

"Tom! O que você está fazendo!? É sério isso? Vai matar um dos nossos por essa vadia!?" Gustav diz sem se aproximar.

"Cala a boca! Abaixa a arma. Agora!"

Ele abaixou.

"E agora!? Qual é o seu plano brilhante? Essa vadia vai acabar com a nossa vida!" Georg diz.

______________________________________________

Stella pov:

Eu não sei o que está acontecendo. Eles simplesmente me arrastaram para esse lugar. Eu resisti, então eles me bateram para que eu cedesse. Mas ainda sim eu resisti e bati de volta.

Ao ver Kaulitz jurei que isso era culpa dele. Que ele havia vindo atrás de mim para me matar por eu ter visto ele matando aqueles homens. Mas ele está me... Defendendo?

Eu ainda estou no chão. Eles estão discutindo e parece estar cada vez mais sério. Todos querem me matar, menos Kaulitz. Não consigo entender o eles querem comigo. Por que me querem morta? Os amigos de Kaulitz descobriram que eu o vi matando alguém e agora estão com medo de que eu o entregue? Não faz sentido...

Estou encolhida no chão, próxima a uma grande cama de casal. É um quarto de luxo, assim como o resto da casa.

A discussão está cada vez pior. É como se eles fossem se matar a qualquer momento. O garoto baixo de óculos está cada vez mais irritado. Eu olhava para Kaulitz, vendo ele gritar freneticamente em pura fúria. Está tudo confuso e turvo. É como se o mundo estivesse mudo. Não consigo ouvir nada além de um pequeno assobio contínuo que me faz ter pontadas na cabeça. Acordo do transe quando percebo o garoto de óculos vir para cima de mim bruscamente. Não conseguiria levantar a tempo então eu apenas me rastejo para trás, batendo as costas na cama. Kaulitz foi para cima do garoto logo em seguida. Antes que Kaulitz conseguisse alcança-lo ele conseguiu proferir um soco no meu rosto, me fazendo cair no chão por completo. Ao cair, batendo a cabeça no chão, posso ouvir o som de socos sendo proferidos freneticamente contra alguém, mas eu não sinto nenhuma dor. Abro os olhos, minha visão está embaçada mas posso ver que Kaulitz atacou o garoto e os outros também ao tentarem para-lo. Sinto minha visão ficar escura.

Eu apaguei por alguns momentos. Estava atordoada, meus olhos estavam pesados, tão difícil mantê-los abertos.

Vejo vultos. Parece que Kaulitz os expulsou daqui, ficando apenas nós dois. Ele se aproxima e se ajoelha em frente a mim, tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.

"Desculpe, eu preciso ter certeza que você não vai abrir a boca... Sinto muito."

...

Oblívio - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora