- 𝐖𝐡𝐞𝐫𝐞 𝐢𝐬 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 ? -

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- Alerta! -

Esse capítulo conterá cenas de violência explícita!
Se esse tipo de conteúdo não te agrada, aguarde o próximo capítulo.

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- "Eu estava na porta da cozinha, só ouvia o som abafado da televisão na sala, onde Gustav estava

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- "Eu estava na porta da cozinha, só ouvia o som abafado da televisão na sala, onde Gustav estava. Era uma cena normal do dia-a-dia, o de sempre. Eu sabia que você estava no quarto com Tom, pois Gustav havia me contado. Então eu ouvi um som, um barulho alto e estrondoso que parecia vir de todas as direções ao mesmo tempo. Era como se uma bomba tivesse explodido na outra sala. Eu congelei, enquanto tentava entender o que estava acontecendo. Eu corri para a sala e vi Gustav, já de pé, correndo em minha direção. Mas antes que ele pudesse falar, foi interrompido pelo som de outro conjunto de passos, desta vez vindo da direção do corredor. Georg apareceu na porta, também parecendo em pânico. Eu corri até a beira da escada com intenção de ir até Tom. Eu tinha que chegar até ele, tinha que ter certeza que ele estava bem. Mas então, como se o mundo de repente conspirasse contra mim, as luzes se apagaram, mergulhando a casa em completa escuridão. Eu tropecei por um momento, inseguro de meu caminho, até que, de repente, várias figuras emergiram do escuro. Era como se tivessem aparecido do nada. Eu acredito que eles já estivessem dentro da casa a algum tempo, só esperando para atacar. Eles estavam armados, com cassetetes e facas, estava claro que eles pretendiam causar danos. Nós tínhamos revólveres mas eles eram muitos.

E assim começou a luta. Balas voaram e o ar estava cheio de fumaça, o chão coberto por uma mistura de sangue e vidro quebrado. Enquanto os primeiros tiros eram disparados, enquanto ocorria a primeira morte. O som dos tiros era ensurdecedor, mesmo à distância, era impossível bloquear. Quanto mais e mais tiros eram disparados, enquanto mais e mais homens caíam. Os mortos espalhados pelo chão. Foi uma luta brutal, uma cena que ficará gravada em minha mente para sempre.

Apesar das dúvidas, eu sabia que havia tropeçado em uma guerra que era maior do que parecia, um conflito que era mais profundo do que apenas um simples território ou uma simples rivalidade de gangues. Era um conflito que tinha raízes, um conflito que não seria resolvido facilmente, se é que foi.

Mas nos recusamos a desistir. Nós permanecemos firmes, enquanto eu permanecia me perguntando sobre Tom. Em meio a confusão, acabei me perdendo de Gustav e Georg. Não sei o que houve com eles. Eu consegui fugir, sair da confusão e subir em busca de Tom. Eu passei pelos corredores vendo que o andar de cima também estava um caos, assim como o de baixo. Isso me fez supor que haviam mais homens e que eles teriam se escondido aqui em cima também. Naquele momento a mansão estava cheia do cheiro de sangue e em completo silêncio.

E então eu te vi. Você estava de joelhos, chorando. Bem em frente a uma enorme poça de sangue, bem ali. Tinha muito sangue em suas mãos, mas eu sabia que aquele sangue não era seu. Eu corri até você e perguntei o que tinha acontecido mas você continuava com os olhos fixos na poça de sangue. Você não falava e nem olhava para mim. Estava em estado de choque, eu imagino. Eu gritei com você, tentando fazer com que respondesse mas nada adiantou. Então um homem apareceu.

'Cadê ele hum? Cadê o Kaulitz!?'

Ele veio para cima de mim, apontando o revólver entre meus olhos. E mesmo assim, você não se moveu.

'Onde está Tom Kaulitz!? Cadê o seu irmão!? É melhor você responder se não quiser morrer!'

Eu me assustei, quando você atacou ele. Fiquei surpreso com tamanha brutalidade, com o quão violenta você pode ser. Quando você atacou ele, o revólver caiu, mas ele sacou uma faca e tentou te acertar. O que eu vi foi você pegar um dos cacos de vidro do chão e esfaquear o olho esquerdo dele e depois a garganta. Mas então, ele caiu em cima de você, te fazendo bater a cabeça com força em uma porção de cacos de vidro e outros destroços. Você desmaiou, foi uma queda feia. Na hora, eu jurava que você estava morta. Procurei por Tom, na casa toda e não tive nenhum sinal, dele ou ao menos do corpo dele. Então eu fui embora. E tenho procurado por ele desde então.

Eu nunca tinha visto nada assim antes, nunca tinha participado de uma luta assim, diferente de Tom. Mas eu podia sentir que seria uma luta até a morte, uma luta pela qual todos estavam dispostos a morrer. Um ódio tão profundo que se tornou parte de nós, em uma vida como essa, parte de quem somos como pessoas.

E agora, você é um de nós, Stella. Agora você faz parte disso. Dessa maldição, dessa vida desgraçada. "

...

Oblívio - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora