Aarón Del Real

Capítulo I

Aarón começava mais um dia e como de costume descia para tomar café com os pais que amavam a companhia dele.

— Bom dia para os pais mais incríveis que existem. — beijou os cabelos da mãe e a abraçou, já com o pai foi um pouco mais formal e apertou sua mão.

— Vai ir para o trabalho hoje, meu filho? — perguntou o pai.

— Hoje eu faltarei, mas é por um bom motivo, pois a Laura está chegando de viagem e quero recebê-la no aeroporto.

— Eu gosto muito dessa moça para você, filho.

— Sei disso, mamãe. — sorriu.

Após o café da manhã Aarón foi até o aeroporto e no exato momento em que ele chegou o voo de Laura foi anunciado, então surgiu a mulher por quem o herdeiro Del Real se apaixonou quando estava com apenas vinte e um anos.

— Chegou a mulher mais linda que existe! — disse ele se aproximando da namorada.

— Amor! — correu até ele e o abraçou sendo correspondida.

— Flores para a rosa mais linda. — entregou-lhe um buquê de rosas vermelhas.

— Obrigada por essas flores divinas.

— Soube que você vai dançar hoje com as suas alunas no auditório nacional.

— Você vai ir me ver?

— Eu não perderia por nada. — beijou a amada. — Mas agora vamos indo, pois imagino que você deve estar exausta da viagem.

— Tenho o melhor namorado que existe. — sorriu toda boba.

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Pedro havia se tornado motoboy e sua irmã era professora de teatro, eles batalhavam dia após dia para dar uma velhice confortável para a mãe depois que ela os criou sozinha, mas ele não era o melhor homem do mundo.

— Pedro, você precisa me ouvir.

— O que você quer, Julia? — empurrou-a impedindo que ela entrasse em sua casa.

— Como que o que eu quero? Eu quero que você seja presente na vida da Mirela, a nossa filha está crescendo.

— Eu te disse que não queria filhos e que não iria assumir um relacionamento sério.

— Você ao menos falou de nós para a sua mãe e a sua irmã?

— Não e nem se atreva a aparecer na minha casa de novo.

— Você está perdendo de ver a nossa filha crescer e ela sente a sua falta todos os dias.

— Sua filha e fique longe de mim.

— Pedro, eu estou desempregada e preciso cuidar da Mirela, meus pais moram no Brasil e não conto com o apoio deles.

— Azar o seu e te desejo sorte com a menina. — saiu andando em passos rápidos.

— O que eu faço? — se perguntou em voz baixa.

— Oi! — disse Ana se aproximando.

— Oi!