Capítulo VI

20 5 55
                                    

Por ordens de Eugênia, Julia foi até a residência de Aarón e Laura, pois queria que a nora recebesse alguns papéis importantes sobre o local da escola de dança já estar registrado, ao chegar Julia encontrou a porta destrancada e entrou, encontrando a nora de sua patroa se olhando no espelho e acariciando a barriga.

— Com licença, a porta estava destrancada e eu fui entrando, perdão.

— Não, tudo bem! Eu estava esperando você, foi a minha sogra que te mandou, não foi?

— Sim, senhora. — entregou os papéis para ela.

— Me chame de Laura. — pegou os papéis. — Sente-se!

— Obrigada. — olhou-a. — Você está grávida?

— Ainda não, o meu marido e eu combinamos esperar um tempo para tentarmos ter um filho, mas sou doida para ser mãe. — sorriu.

— Com certeza será uma ótima mãe.

— Grata! — disse agradecida. — Agora me conte, como você se tornou assistente da minha sogra?

— O pai da minha filha esteve internado no hospital dela, então ela me conheceu, soube um pouco da minha história e decidiu me contratar.

— Foi um grande acerto e eu estou sempre aprendendo com a minha sogra.

🕰🕰🕰🕰🕰🕰🕰🕰🕰

Dois meses se passaram...

Eram oito da noite e Ana se encontrava jantando com Ruan e ele tinha algo importante para dizer-lhe, pois como já estavam saindo há algum tempo ela precisava conhecer algo importante sobre sua vida.

— Ana, nós já estamos saindo há algum tempo e como minhas intenções com você são sérias, preciso te contar algo importante sobre a minha vida.

— Pode me contar o que quiser, Ruan. — colocou sua mão sobre a dele.

— Eu estive casado há alguns anos e há quatro anos fiquei viúvo, mas minha falecida esposa me deixou um bem muito valioso, o meu filho, Inácio que já um adolescente.

— Você tem um filho?

— Sim e como não queria esconder nada de você, precisava te contar sobre ele.

— Quero conhecê-lo.

— De verdade? — perguntou surpreso.

— Claro que sim, pois adoro crianças e adolescentes e não se esqueça que sou professora.

— Não sabe como fico feliz com essa notícia, pois quero muito pedir... — se ajoelhou antes de terminar a pergunta. — Que você seja a minha namorada.

— Mas sem esperar que o seu filho me conheça e diga se gostou de mim?

— Tenho certeza que ele irá gostar, mas o que você me diz? Aceita ser minha namorada?

— Aceito! — respondeu sorrindo.

— Você não faz ideia de como acaba de me deixar feliz. — sorriu, levantou-se e beijou-a.

Aarón Del RealOnde histórias criam vida. Descubra agora