Capítulo IX

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Depois de um bom tempo internado, Aarón estava de novo em casa e Laura paparicava o marido de todas as maneiras que podia, mas ele de maneira nenhuma permitia que sua esposa deixasse de dar aulas, pois sabia que era a paixão dela.

— Que bom ter você em casa comigo outra vez, amor. — beijou o marido que estava deitado na cama.

— Mas terei de ficar de molho mais um tempinho, meu amor.

— E eu vou cuidar de você. — deitou ao lado do amado.

— Tenho a melhor esposa que existe. — abraçou-a. — Só com você eu poderia querer formar uma família.

— Me alegra saber disso. — sorriu e beijou o peito dele.

— Obrigado por estar comigo em todos os momentos, Laura.

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Julia estava em um problema, pois depois do que aconteceu entre Célia e sua patroa, ela não poderia morar na residência de Eugênia, mas pelo menos não teria de aguentar os insultos de Pedro.

— Mamãe, a senhora está ocupada? — perguntou se aproximando.

— Para você eu nunca estou ocupada, princesa. — abraçou-a.

— O que vamos fazer no meu aniversário?

— Filha, você sabe que a nossa situação econômica não é das melhores, mas a mamãe vai pensar em algo.

— Eu amo a senhora!

— Também te amo, filhotinha.

— Ouvi direito? O aniversário da minha netinha linda está chegando? — perguntou Célia ao se aproximar.

— Sim, vovó.

— Precisamos comemorar! Ainda tenho algumas economias e quero usar na comemoração do aniversário da minha netinha linda.

— Não precisa se preocupar com isso, esse dinheiro é importante para as despesas e a Mirela não vai se importar de não ter uma festinha esse ano.

— A mamãe está certo vovó.

— Mesmo assim, faço questão de fazer um bolo bem gostoso para você.

— Oba! — sorriu.

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Eugênia estava em uma completa solidão depois que o marido foi preso e o filho se afastou dela, mas agora a situação mudaria.

— Filho, que bom que você veio me ver. — beijou seu rosto após um abraço demorado.

— Não consigo ficar bravo com a senhora, pois a única mãe que conheci durante todos esses anos é você, dona Eugênia.

— Quase enlouqueci sem você.

— A senhora vai me contar agora, por que o meu pai quis matar uma pessoa inocente?

Aarón Del RealOnde histórias criam vida. Descubra agora