Capítulo XIII

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ATENÇÃO ESSE CAPÍTULO CONTÉM MORTE DE BEBÊ!

Uma chamada foi o suficiente para destruir o coração de Aarón, era do hospital e o chamavam com urgência, pois a situação do filho dele havia se tornado critica e a qualquer momento ele partiria, então com o coração em pedaços ele foi até lá com a esposa.

— Aarón e Laura com a maior tristeza eu te digo para se despedirem do filho de vocês. — disse Eugênia e olhou para o neto.

— Filhinho! — se aproximou da incubadora e derramou algumas lágrimas. — Você foi a luz mais linda que entrou em minha vida e me dói ter que dizer adeus, mas saiba que a mamãe vai te amar para sempre.

— Faço minhas as palavras da sua mãe, você foi o maior presente que recebemos. — colocou a mão dentro da incubadora e segurou a pequena mãozinha do filho. — Eu te amo e te amarei para sempre, meu filho.

Assim que os pais disseram aquelas palavras, o bebê olhou para eles e em seguida fechou os olhinhos e os aparelhos começaram a apitar indicando que o pequeno havia partido, então mesmo destruído Aarón abraçou a amada e passou-lhe toda a força de que ela precisava naquele momento.

— Filho, se você quiser eu posso me encarregar de cuidar de tudo para o velório do meu neto. — disse secando as lágrimas.

— Eu lhe agradeceria muito e acho que o melhor agora é levar a Laura para casa.

— Não vou para casa, quero ficar com o meu filho.

— Laura, o nosso pequeno se foi e precisamos ir para casa e nos arrumarmos para ir ao velório dele.

 — Aarón, eu não sei se tenho forças para ver o nosso filho em um caixão. — derramou algumas lágrimas completamente inconsolável.

— Estaremos juntos, nos despedimos dele aqui e devemos ir ao velório, pois lá estarão todos os nossos amigos que quiseram conhecê-lo e o amaram mesmo sem o ter conhecido.

— Me abraça, amor.

— Vamos passar por essa dor juntos. — abraçou a amada. — Não vou te deixar sozinha um minuto nesse momento de luto.

— Obrigada pelo seu apoio.

****

— Filha, amanhã viajamos para o Brasil. — disse Julia.

— Eu não queria ir, porque isso significa que vou ficar longe da minha professora de dança, mas com a senhora vou para qualquer lado.

— Que filha mais amorosa eu tenho. — beijou o rosto da filha, ouviu seu celular tocar e ficou preocupada com a ligação.

— O que foi, mamãe?

— Princesa, vamos ter que adiar nossa viagem mais uma vez, pois a dona Eugênia me ligou e disse que a sua professora perdeu o filhinho.

— Quero ver ela. — pulou da cama.

— Esse momento é dela e do marido, mas logo você pode ir visitá-la.

— Sim, mamãe.

Assim que o dia seguinte chegou, Aarón e Laura continuavam destruídos com a morte do filho e buscavam se consolar, mas justamente nesse momento de dor Mirela foi até a residência do casal.

Aarón Del RealOnde histórias criam vida. Descubra agora