Um menino nasceu em uma família humilde e de um amor puro e verdadeiro, mas teve o direito de crescer com sua família biológica negado, crescendo em um mundo completamente diferente até ver sua vida virar de ponta cabeça quando se tornou adulto.
Outra vez lá estava Aarón no hospital, não visitando a mãe, mas sim para descobrir que sua esposa estava piorando e havia ido para UTI, sendo questão de tempo até a má notícia chegar.
— Filho, eu...
— Agora não, nada do que a senhora tenha a me dizer irá me tirar de perto da minha esposa.
— Mas tem algo que você precisa saber.
— Esse não é o momento.
— Aarón! — disse um médico.
— Sim, doutor!
— Consegui uma permissão para você entrar na UTI e ficar ao lado da sua esposa.
— Muito obrigado! — o seguiu para colocar uma roupa adequada para entrar na UTI.
— Não quero mais esconder as suas origens de você, pois isso transformou o seu pai e não quero ficar igual a ele. — suspirou e abaixou a cabeça.
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Na penitenciária, Henrique recebia uma visita de alguém que ele mesmo chamou e a cara de ambos não era das melhores.
— Por que me chamou aqui?
— Escuta aqui, garoto! — o puxou pelo colarinho da camisa sem que os guardas vissem. — Há alguns anos você deu para mim e para minha esposa o maior presente que poderíamos ter, isso indiretamente já que entregou o seu irmão para aquele lugar ilegal.
— Espera um pouco, então o riquinho que vi em um evento há um ano é o pirralho de quem me livrei? — perguntou chocado.
— Sim, mas não se atreva a tocar nele, pois mesmo daqui de dentro posso acabar com você e não se esqueça que a polícia está no seu rastro por causa do que fez no passado.
— Não pretendo tocar nele, afinal meu pai morreu porque eu tirei o pirralho de nossas vidas.
— Assim espero!
— Del Real, você tem outra visita. — disse um policial.
Naquele momento um instinto fez Pedro se virar e se deparar com uma mulher linda que fez seu coração agir como nunca antes.
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— Senhor Del Real, eu vim para falar do seu caso, mas vejo que está com visita e penso que seja melhor voltar outra hora.
— Fique! — pediu Pedro em um impulso.
— Eu quero saber qual é a minha situação, doutora Dafne Monter.
— Estive estudando um pouco mais o seu caso e acho que posso conseguir que o senhor responda ao processo em liberdade porque não há antecedentes criminais em seu histórico.
