let me go.

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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Acordei em um quarto totalmente escuro e com uma dor de cabeça muito forte, levantei-me procurando algo que pudesse iluminar aquela droga de quarto, mais provavelmente uma luz, e... sem sucesso. Consegui ouvir risos exagerados distantes, eram os filhos da puta, deduzi.

A porta se abriu e com ela veio uma claridade infernal, o tal de Rudi acendeu a luz (a qual eu não tinha achado ali perto da porta porque estava totalmente escuro) e logo me avistou sentada na cama com uma cara tipo "vai tomar no cu".

— Seu cabelo esta horrível. — Ele disse.

— Ah obrigada, mas você trabalha em algum salão de beleza ou algo do tipo? Bem que eu percebi seu jeito meio afeminado. — Falei com raiva.

—  Se você quiser eu posso te mostrar o afeminado. — Ele disse sendo safado.

Idiota.

— Cara, o que vocês querem comigo? Me deixem ir embora.

— Ah isso é com o Gustavo, e não sei se ele vai deixar você ir embora tão cedo, até porque... você sabe demais.

— Eu estou pouco me fudendo pra ganguezinha de vocês, se eu sei quem faz parte ou não, eu só quero ir embora. Caramba. — O garoto me olhou e apenas riu, o que me irritou totalmente, aproveitei que a porta estava aberta e saí batendo perna, o ignorando totalmente e enquanto andava por aquele corredor enorme pude perceber que estava em um apartamento extremamente luxuoso. "Filhos da puta e ricos" pensei comigo, ao acabar o corredor eu me vi numa sala de estar enorme, onde havia dois babacas sentados no sofá falando merda.

— Eu quero ir embora dessa droga. — Gritei, parando na frente da televisão que eles estavam assistindo, impedindo eles de olharem. Avistei um troféu onde havia um bonequinho segurando uma bola de basquete e joguei-o no chão com força, como aquelas crianças cujo seus desejos não são concedidos. O garoto dos olhos castanhos levantou-se rapidamente como se fosse me matar.

𝙥𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙞𝙫𝙚 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora