i want you.

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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— Confesso que eu até fico meio ereto quando você me chama de Mioto. — Ele riu malicioso, e eu fui obrigada a revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Gustavo.

— Cala a boca e não mude de assunto, Mio... Quero dizer, Gustavo. — Ele riu novamente.

— Ah claro, seu carro, o que tem ele? — Ele se fez de desentendido.

— Gustavo, não se faça de sonso. — Falei dando um tapa em seu braço. — Eu sei que foi você quem o arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando Nilson, é? Eu estou cansada dessas sua infantilidade. Que caralho, mesmo. — Gustavo olhou para baixo com um certo olhar maligno, sorriu pelo nariz com um tom de ironia, olhou-me novamente e me empurrou com tudo na parede, fazendo minhas costas doerem, logo ele prensou meu braço com força, impedindo-me de me mover. Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.

— Ana, Ana você me leva muito na brincadeira. — Ele dizia friamente com aquela sua voz rouca. — Mas eu acho melhor você parar com isso, para o seu próprio bem. — Ele riu. — Você é minha garota, somente minha, caso ao contrário... — Ele fala com um ar debochado. — Você morre. — Gustavo segurou meu queixo com força, erguendo um pouco meu rosto, senti uma lágrima escorrer, confesso que era medo, pânico.

— Me larga. — Falei soluçando. — Eu não sou sua, não nasci para ser feita de idiota.

— Claro você já nasceu idiota. — Ele disse e eu ignorei seu comentário.

— Eu tenho que me prender a você. — Aumentei meu tom de voz. — Mas você pode comer até a mãe do padeiro, isso não existe cara. — Tentei empurrá-lo, mas foi inútil.

— Espero que você sinta muito por Nilson. — Ele disse me soltando e caminhando lentamente pela sala, numa tranquilidade infinita.

𝙥𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙞𝙫𝙚 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora