Saí do quarto e fui em direção às escadas meio intrigado, Ana estava estranha, tinha algo que ela estava me escondendo. Em seguida, meu celular tocou, passei pelos garotos que tentavam fazer Âmbar parar de encher o saco e fui para a cozinha.
— Victória? — Falei assim que atendi.
— Oi, Mioto. Sentiu minha falta?
— Claro. — Falei. — Porém estou meio ocupado agora.
— Tudo bem, só quero saber se nosso almoço ainda está de pé?
— Sim, claro. É quando mesmo?
— Amanhã. — Ela disse com sua voz suave.
— Ok, estarei lá. — Falei.
— Ah, já ia me esquecendo, falei com a sua ir...
— Mioto? Fala com quem? — A barata entrou na cozinha.
— Então tá, vou desligar, abraços. — Desliguei o telefone rapidamente. — Tenho que te dar satisfações desde quando? Até onde eu sei, minha mulher está lá em cima.
—Tanto faz, eu só quero te dar um recado: não magoe minha amiga, Gustavo. Seja honesto com ela, Ana já sofreu demais, o que menos ela precisa é da porra de um marido infiel.
— Eu não sou infiel. — Me defendi.
— Não é o que parece e é o que veremos. — Ela disse e saiu da cozinha, puta merda, o que estava acontecendo com essas mulheres.
— Porra, Mioto. — Luan gritou da sala e eu me direcionei até lá.
— Eu quelo jogar, eu quelo jogar. — Âmbar tentava pegar o controle das mãos de LP que tentava se manter concentrado em seu jogo de corrida.
