rudi pt2.

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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Tomei posição imediatamente e entrei naquela droga, eu andava no meio daquelas pessoas cheias de malas e o caralho à quatro, perguntei para um segurança onde ficava o local de espera dos voos, segundo andar.

O elevador iria demorar e eu não havia tempo, então tentei ir pela a escada mesmo, juro que foi uma péssima ideia.

— Você quer ajuda para subir? — Uma voz grossa perguntou, olhei e tinha um cara todo maromba. — Pelo visto está com dificuldade. — Não vi nenhuma malícia em seus olhos, então resolvi aceitar. Eu havia apenas, bom, três minutos.

Exatamente, três minutos.

— Sim, eu quero. — Pensei que o cara iria pedir para eu me apoiar no braço dele ou coisa e tal, mas não, ele me pegou no colo e subiu comigo até o final, foi estranho, mas eu cheguei.

Cheguei no andar e só via bancos com pessoas desimportantes esperando seus voos, não via Rudi e comecei à ficar nervosa, droga, ele já havia ido. Comecei à chorar e a tentar consolar à mim mesma, até que olhei para a fila de embarque.

RUDI. — Gritei indo até lá com a ajuda das minhas muletas. — RUDI. — Gritei novamente e dessa vez ele olhou e se assustou. Cheguei até ele.

— Ana?

— Fica, por favor. — Falei ofegante. — Eu não posso deixar você ir.

— Senhor, sua passagem? — Uma mulher falou.

— Rudi? — Ele não sabia se olhava para a mulher ou para mim.

— Você está trancando a fila. — Um cara reclamou.

— E, senhor, sua passagem por favor. – A mulher reforçou.

𝙥𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙞𝙫𝙚 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora