— Espero que esse final de semana nós tenhamos algum tipo de descanso. — Comentei, enquanto estávamos todos reunidos na sala jogando conversa fora. — Deixei Âmbar e Benício com Jussara, porque eles praticamente imploraram para ir para a casa da vó. Confesso que estou me sentindo livre.
— Você sabe muito bem porque Âmbar quis ir para a casa da vó dela, Ana Flávia, mas você deixou ela ir, você nunca me ouve, daqui a pouco já levanto e já vou buscar aquela pirralha. — Gustavo disse meio irritado.
— E posso saber qual foi o motivo de ela querer ir para a casa da sua mãe? — Gabi perguntou curiosa. — Alice foi junto. Coitada da Jussara, deixamos ela com três pestes.
— Gustavo simplesmente colocou na cabeça que Âmbar está gostando daquele garoto, filho dos vizinhos de Jussara. — Falei e em seguida revirei os olhos.
— Sério, cara? — Luan se pronunciou. — Se você quiser nós pegamos o carro agora e vamos buscá-la, irmão.
— Ah por favor, que exagero. — Gabi disse.
— Quando eu tiver uma filha, ou melhor, se eu tiver uma filha, ela só irá poder namorar depois dos trinta, mais ou menos. — Luan disse.
— Não é melhor você enfiar ela em um convento? — Murilo perguntou arqueando uma das sobrancelhas. — Porque é isso que eu pretendo fazer com Alice.
— Não viaja, Huff. — Gabi disse o tapeando.
— Um convento... Boa ideia. — Gustavo disse e eu o encarei seriamente.
— Seria irônico a filha do capeta ir pra um convento, você não acha? — Falei.
— Você não sabe jogar limpo mesmo, né, Ana Flávia? Tem sempre que chegar com as ofensas, se não, não é você.
