son of bitch.

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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SOCORRO. — Gritei ao acordar em um lugar escuro. — ME TIREM DAQUI, SOCORRO. — Fiquei sentada no lugar macio em que antes eu estava deitada. — ME AJUDEM, EU NÃO QUERO FICAR AQUI, SOCORRO.

— O que aconteceu, Ana Flávia? — Vi alguém entrar pela porta e levei as mãos ao rosto por causa da claridade que quase me cegou. — Calma, eu estou aqui. — Percebi que era Gustavo e uma sensação de alivio me percorreu, ele ligou a luz e puder perceber que estava em seu quarto

— Porra, Gustavo. — Reclamei levando as mãos ao peito. — Por que você deixou tudo escuro? — Gustavo sentou-se ao meu lado e me envolveu em seus braços.

— Só fui levar o médico até a porta. — Ele disse e eu estranhei.

— Médico?

— Sim, você ficou um bom tempo desmaiada, Gabi achou melhor chamar um médico. — Ele me deu um selinho. — Porra, Ana Flávia. Nunca mais faz isso comigo, nunca mais vou deixar você sair de casa sozinha. — Até então, eu não lembrava direito o que havia acontecido, mas logo minha memoria começou a clarear e veio em minha cabeça a imagem de três homens atirados no chão mortos, no caso, Pedro, Lima e Wilson. Eu ainda me sentia completamente assustada. Me agarrei fortemente em Gustavo e caí em lágrimas. — Caralho, Ana Flávia. Não chora, eu não sei lidar com essas coisas. — Ele disse de uma maneira grosseiramente fofa, fui obrigada a dor um sorriso. — Mas eu sei o que fazer. — Gustavo disse e grudou seus lábios nos meus, dando um leve beijo lento que teve o dom de me deixar melhor. Sequei as lágrimas e sorri para ele.

— Você disse sobre Gabi... ela... ela está aí? — Perguntei.

— Infelizme...

ANA? — Gabi entrou no quarto gritando. — AMIGA, VOCÊ ESTÁ BEM? AI MEU DEUS. — Ela praticamente se atirou em cima de mim, vi Gustavo fazer uma cara nada agradável. — Quando Murilo me contou do sequestro eu não sabia o que fazer e aí... — Gabi caiu em um choro intenso.

𝙥𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙞𝙫𝙚 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora