— Ganguezinha de merda? — Gustavo se afastou de mim e o vi ficar irritado. — Você está ciente do que você está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, os Alphas passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? — Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. — HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO,GAROTA, TU ME RESPONDE. — Gustavo se alterou. — Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. — Ele disse, totalmente "emputecido".
— O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... — Falei algo, finalmente.
— Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.
— Eu nunca ia querer estar na sua cama, Mioto, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... — Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Gustavo, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.
— Tem certeza? — Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou brava num nível. — Vocé é gata pra caralho. — Ele sussurrou em meu ouvido. — Podia ser mais uma da minha lista. —Agora ele havia extrapolando, afastei-me dele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto. — GAROTA QUEM VOCÊ PENSA QUE É? — Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. — Você está mesmo brincando com sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ter que esconder seu corpo. Vou dormir, e quando acordar não quero você aqui. — Ele disse se controlando.
— Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. — Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.
