Capítulo 7 : Te proteger é escolha Minha

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Alan on

Nunca confiei em ninguém depois de tanto tempo sozinho, fazer essa cada abandonada ser uma casa simples foi fácil, as pessoas não sabem dos meus segredos e revelações que somente eu tenho a chave para abrir, mais tudo mudou quando essa garota apareceu, pelo visto ela acreditou que eu estava vivo e agora, estou aqui de em carne e osso na frente dela.

Fui meio egoísta demais com ela, tratei ela mal, gritei com ela e quase a machuquei, mesmo assim ela não desistiu de mim, o que mais ela quer de mim ?, não parecia ligar muito para a minha aparência e pelas coisas que eu faço, pelo visto ela deve gostar de mim do jeito que eu sou.

Tudo estava indo bem aqui em casa, quando de repente vejo um grupo de pessoas vindo para cá, desligo todas as luzes e mando s/n para o porão, peço para ela ficar em silêncio que eu já voltava para busca-la, fecho e tranco a porta, me escondo e coloco minha máscara, o que eles querem aqui? :

Xx: eu não disse pessoal, essa casa estava caída aos pedaços, eu que consertei e olha como ficou *falo orgulhoso.

Alan: que mentiroso *sussurro escondido.

Xx: podem olhar a casa toda, eu vou estar lá fora colocando a placa de Venda *saio andando.

Pelo visto essas pessoas não querem essa casa e sim, tudo que está aqui, era tudo uma bagunça que estava acontecendo, minha raiva aumentou quando as pessoas começaram a quebrar tudo que era meu, não aguentei, por isso fiz armadilhas pela casa toda.

Puxo uma alavanca e tudo fica escuro, portas e janelas estavam trancadas, espero que s/n não ouça o que farei agora.

S/n on

Eu estava realmente com medo e assustada, o que está acontecendo lá encima ?, até que escuto gritos e de coisas caindo no chão, aquilo tudo me fazia tampar os ouvidos e me encolher no chão, o que ele estava fazendo ?, depois de um tempo tudo ficou em silêncio, na porta eu podia ver gotas de sangue, será que ele está bem ?

Do lado de fora, eu ouço alguém gritando por piedade, sorte que tinha uma janela e quando eu vejo, ele mata um homem com um corte na garganta, aquilo me deixou mais assustada, ele volta para a casa e eu escuto a porta sendo destrancada, Alan estava sujo de sangue e não parecia se importar com isso :

Alan: você está bem ?

S/n: e-estou *falo com medo.

Alan: não precisa ficar com medo, esses idiotas entraram e queriam vender minha casa sem mais e nem menos, eu defendi não só por esse bem material, mas também, eu te protegi, vai que eles te achem e façam algo de ruim com você, eu ficaria mais louco ainda.

S/n: *abraço Alan mesmo sujo de sangue, Eu sabia que você não era mal.

Alan: *retribuo, obrigado por confiar em mim.

Depois de tudo isso, limpamos a casa e enterramos os corpos bem longe para que ninguém os encontre, voltamos para casa e decidi quebrar o silêncio:

S/n: como você matou todos eles ?

Alan: foram minhas armadilhas, não é a primeira vez que gente desse tipo entra aqui em casa, traficantes, pedófilos e gente ruim já entrou aqui para se esconder da polícia.

S/n: nossa, isso é realmente impressionante.

Alan: Essa armadilha é o mata leão, eu coloco do lado de fora quando dormia sozinho, esse é o corta cabeça, eu aciono nesse botão do controle e ele aparece aqui no meio da sala como uma linha bem afiada e dentre outros.

S/n: você realmente pensou em tudo *falo olhando ao redor.

Alan: o resto matei com as minhas próprias mãos, fiz isso para proteger o que é meu e também te proteger *sorrio nos lábios.

Pelo visto o mundo está errado sobre ele, acho que estou gostando dele, isso não pode ser verdade, mal nos conhecemos, mais ele se importa comigo, seria inútil ter sentimentos por ele ? Eu espero que não.

* De noite

Eu fiquei um pouco olhando as estrelas antes de dormir, o céu estava tão lindo que eu não tinha coragem de ignorar, até que Alan aparece com dois copos de chocolate quente :

Alan: eu já sabia que estava acordada *falo entregando o copo para ela e sento do seu lado.

S/n: obrigada *tomo um gole, tá uma delicia.

Alan: Pensei que teria medo de mim por tudo que aconteceu.

S/n: você não me assusta mais, vejo você como um anjo da guarda, não um assassino.

Alan: Bom, mesmo que eu não te assuste, quero que me prometa uma coisa.

S/n: o que ? *falo olhando para ele.

Alan: se eles te pegarem, não conte que estou vivo, por que mesmo você não contado, eu vou te encontrar e levar você de volta para casa, que é ao meu lado.

S/n: porque esta dizendo isso? *falo confusa.

Alan: eu sei que você foi dada como desaparecida e pode ser que eu esteja envolvido nisso tudo. Querida, me prometa que não irá dizer *falo tocando na mão de s/n.

S/n: Eu prometo, se você me protegeu, eu também irei de proteger *falo sorrindo no rosto.

Alan: foi meio estranho te chamar de querida *falo com o rosto vermelho.

S/n: Até que foi fofo da sua parte *Rio e tomo o chocolate quente.

Alan: eu fiz isso se tivermos separados ou algo de errado acontecer, fiz para você não se esquecer de mim *mostro.

S/n: Que lindo *falo sem acreditar, meu é o branco e o seu é o preto

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S/n: Que lindo *falo sem acreditar, meu é o branco e o seu é o preto.

Alan: ok *coloco no meu braço.

S/n: *coloco e fico admirando, você pensa em tudo antes do pior acontecer.

Alan: eu sou meio pensativo, não leve a mal, só não esqueça da nossa promessa.

S/n: nunca esquecerei *Rio.

Ficamos observando as estrelas e conversando sobre elas, depois desse presente, nunca mais irei tirar do meu braço, eu tenho medo desse algo ruim acontecer, mais quando olho para esses olhos azuis, meu medo some e tudo fica mais tranquilo, espero que esse dia nunca chegue, quero aproveitar mais esse momento ao lado dele.

Continua...

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