Katsuki precisava do máximo de provas para conseguir salva‐lo. Uma coisa que o loiro aprendeu nesse tempo em que incriminou e intimidou Midoriya foi que ninguém estaria ao seu lado, individualidades são tudo, e se não houver uma, então porque se dar ao trabalho?
As coisas estavam ficando mais difíceis e perigosas para Izuku, e Tom parecia cada vez mais perto de deixar seus sentidos e sucumbir a vontade. Ele estava duro, se esfregando na criança esverdeada como um cão, e da porta o loiro sabia que áudios não seriam o suficiente. Por isso deixou o áudio gravando escondido enquanto ia na sala de artes e pegava a câmera fotográfica, fazia tudo em silêncio, não podia cometer nenhum erro sequer.
Se móvel na ponta dos pés novamente para a sala onde o áudio gravava, e olhando pela fresta sentia vontade de vomitar, sua mão coçava para explodir o decrépito. Tentou capturar tudo que acontecia, deixar explicito na foto o que estava acontecendo, e quando pensou ser o suficiente, pegou tudo e seguiu em direção ao sinal da escola, isso faria aquela palhaçada terminar, e Izuku estaria seguro, esperaria do lado de fora escondido até vê-lo sair pelo portão.
Com o som estridente soando mais alto que o normal por não haver movimento na escola, sentiu seu coração acelerar, correndo como nunca chegava na frente da escola, o sol ainda se punha lá fora, começando o entardecer, já estava de fora, observando o portão, esperando que Izuku saísse de uma vez de lá, mas ele não saia, estava demorando demais, seu coração acelerava como se estivesse correndo, e sua respiração ficava pesada, e quando ia se levantar e seguir em direção a escola para procurar Izuku, ele sai, roupas amassadas e úmidas, e o cabelo molhado, sua expressão aterrorizada, e logo atrás Tom, com um expressão furiosa.
—Vá para casa, Midoriya. — tocou o ombro do esverdeado dando um pequeno impulso para que começasse a andar — Já está tarde, eu vou fechar as coisas aqui. Tome cuidado e não fale com estranhos.
"Desgraçado hipócrita!" Ambas as crianças compartilhavam o mesmo pensamento. Tom era um verdadeiro cínico.
—Então eu já vou. — Izuku se despediu, segurando a alça da mochila ele ia em direção a casa, subindo pela rua e sumindo de vista, já Tom só entrou em silêncio com um olhar sombrio.
O loiro saiu de seu esconderijo e correu para alcançar o garoto esverdeado, e chegando na terceira esquina o avistou, sentado no banco da praça, sozinho e olhando para as próprias mãos fixamente. Katsuki parou seus passos e respirou fundo recuperando o ar de seus pulmões antes de andar até Izuku e se sentar quietamente do seu lado, o menino parece não ter dado atenção para si, só permaneceu em silêncio olhando para suas mãos. E a quietude permaneceu por um longo tempo até finalmente o sol se por completamente, sando espaço a somente a iluminação das estrelas e a lua.
—Melhor irmos para casa, os tios podem ficar preocupados com você. — o esverdeado se pronunciou pegando sua mochila e a colocando nas costas, mas ao olhar pela primeira vez no rosto do garoto loiro, viu sua expressão distante, seria e constante sobre si, já sabia que não poderia escapar daquela conversa — Você gravou tudo?
Bakugou parecia surpreso, Deku sabia que ele não tinha ido embora quando ele mandou, e parecia calmo sobre isso, tinha a ideia de que o loiro iria ser teimoso até nisso.
—Você percebeu. — o esverdeado afirma com a cabeça e Katsuki abaixa a cabeça olhando para seu próprio colo — Gravei um áudio e tirei fotos com a câmera da sala de artes.
—Okay. — respondeu frigido — O que pretende fazer com essas coisas?
—O que acha que vou fazer? — uma pergunta retórica misturada com um tom de desdém e logo continuou — Vou contar pros nossos pais e denunciar o desgraçado. Ele não vai sair dessa impune.
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BNHA - Depois do fim
FanficHumilhação e abuso, esse tipo de violência desde de seus 4 anos de idade, não queria saber quando isso iria terminar, apenas fez com que tudo acabasse de vez. Apesar de não ser um lugar no qual realmente queria morrer, Aldera era o melhor lugar para...