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࿐ ࿔*: PARES DIFERENTES : * ࿔ ࿐
NAKORA
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Para ser honesta, Nakora nunca pensou que uma simples conversa com Aonung a deixaria tão furiosa. Ela pensou como se dar a ele um pedaço de sua mente não fosse suficiente, e antes que a garota percebesse, ela estava treinando com raiva, batendo tudo o que podia.
Fazia muito tempo que ela não treinava sozinha, e a primeira vez que treinava fora de casa. Por muito, doía admitir, Nakora estava sofrendo. Ela sentia falta de casa com cada pedacinho do seu coração, tudo o que ela construiu de lá, foi jogado fora, por uma simples criação. Céu-Pessoas.
Todo o ódio que ela estava sentindo era o suficiente para que nem as palavras pudessem descrevê-lo.
Na frente dela, havia um pedaço de madeira grossa. Circundando-a, havia dezenas. Enquanto a garota fechava os olhos e imaginava tudo o que poderia odiar, sua respiração lenta, concentrada em seu objetivo. Tudo estava em paz, pois ela estava quieta, assim como tudo ao seu redor. Combinava com suas emoções, ela era capaz de contê-las, melhor do que qualquer um que ela conhecia. No entanto, em menos de segundos aquele sentimento de paz se desintegrou como antes que ela percebesse, o pedaço de madeira na frente dela foi quebrado, dois pedaços separados caídos no chão.
Foi ótimo.
Em um piscar de olhos, onde estavam algumas das outras tábuas, foram encontradas completamente rasgadas, ela havia feito uma bagunça completa, mas isso a fez se sentir melhor. Apesar disso, seus momentos de paz não duraram muito. Com o canto do olho, Nakora podia ver o garoto com quem ela havia se perdido antes. Ela não estava com disposição para mais problemas, então, em um segundo, ela o confrontou.
"Deixar." A menina Omatikaya ordenou ao menino, com um tom passivo-agressivo. O menino que considerou isso uma ofensa levantou as mãos em derrota.
"Woah, isso não é maneira de falar com o futuro chefe."
"Eu não acho que você percebeu, mas eu não poderia me importar menos sobre você ser o futuro chefe." Ela admitiu antes de bater na última prancha em pé, dando-lhe um olhar ameaçador.
Olhando para o chão sob seus pés, Aonung suspirou, de uma forma dolorosa. "Olha, eu sinto muito pelo seu irmão, quer você acredite ou não." Ele disse olhando sinceramente nos olhos dela. "Como posso fazer as pazes com você?" O menino perguntou envergonhado, sabendo que não estaria fazendo isso se fosse por qualquer outra pessoa.
A garota que havia notado uma mudança em seu comportamento o deixou falar, e realmente ouviu desta vez. Ela sabia que Aonung não era do tipo que se desculpava por qualquer pequeno erro que tivesse cometido. Aproximando-se do menino, ela analisou todos os seus traços, seus olhos azuis perolados, cujas labaredas tinham vantagens dos diferentes tons do oceano. Ela analisou suas mãos, rabo, tudo tão diferente de seu clã mas tão parecido ao mesmo tempo.
