࿐ ࿔*: DIVULGAÇÃO INESPERADA: * ࿔ ࿐
CAPÍTULO DEZENOVE
NAKORA
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Jake Sully se sentia um completo hipócrita.
Sky People, ele os odiava, os desprezava. Toda a matança que eles fizeram. Todo o sofrimento que causaram. Quantas boas almas se perderam, por causa deles. Ele simplesmente não conseguia suportá-los. Cada vez que alguém mencionava seu nome, a raiva o consumia; não era algo que ele tinha controle. Mas às vezes ele parecia esquecer que já foi um deles; e toda a crueldade pela qual eles foram culpados, ele participou disso.
Ele tinha feito tanto mal, mesmo que não quisesse. A verdade é que, antes de se tornar Na'vi, Jake esteve envolvido em outros projetos envolvendo o ecossistema e a biodiversidade de Pandora. Ele não era um cientista, seu irmão era, portanto, ele não tinha ideia do que estava fazendo. Se soubesse, não o teria feito. Na maioria dos dias, ele observava Norm e Grace trabalhando com atenção e concentração, enquanto tudo o que ele fazia era comer e olhar para o teto a maior parte do tempo. No entanto, para a maioria daqueles que não despertaram seu interesse, um especificamente o fez. Esta consistia em criar uma 'cura' para uma doença que vinha atingindo a população da Terra nos últimos anos; foi horrível. Jake perdeu amigos, pessoas conhecidas para ele, por causa disso; e para isso, ele estava pronto para ajudar.
O processo estava sendo incrivelmente bem-sucedido. Ele nunca pensou que alguém como ele pudesse ajudar a fazer uma descoberta tão importante. E pela primeira vez, trabalhando com os humanos, Jake sentiu como se tivesse feito algo legal, sem realmente machucar ninguém ou nada em Pandora. Mas oh cara, como ele estava errado. Acontece que o antisoro tinha dois propósitos, curar os humanos, seu uso principal, no entanto, descobriu-se que o mesmo antídoto usado para curar os humanos era para matar os Na'vi. As substâncias que compunham o remédio eram altamente tóxicas para os Na'vi, isso fazia com que, assim que entrasse em contato com a pele, o Na'vi acabasse por adoecer. Não era contagioso, mas era fatal. Muitos morreram antes que ele e os Na'vi pudessem impedir o Povo do Céu de aterrorizá-los.
Pelo conhecimento de Jake, o experimento foi deixado em aberto. Nunca nem conversamos. Isso trouxe vergonha para ele.
Ele não pensou nisso nos últimos quinze anos, mas agora parecia que voltou para assombrá-lo. Só que desta vez, sua filha era o alvo.
Nério estava de volta. E ele era o culpado.
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NAKORA
Nakora conteve as risadinhas encantadas enquanto Nito continuava usando sua nadadeira para bater de leve na figura da garota, como em uma forma de dizer – ele queria brincar. Aonung riu da situação, um sorriso pintado em seu rosto.
"Você é tão fofo!" A menina exclamou, dando tapinhas na cabeça do animal, que respondeu com um som gratificante.
Aonung dirigiu-se ao par, apenas sendo recebido por um esguicho de água no rosto. Os culpados são seu próprio irmão espiritual e sua namorada. Enxugando a água do rosto, ele olhou para a garota, que ria incontrolavelmente, e a olhou de forma vingativa. Antes que Nakora pudesse processar, Aonung a agarrou pela cintura e a colocou sobre o ombro, ganhando um grito da garota.
"Aonung!" Ela engasgou, surpresa. "Me coloque no chão," ela riu. A frieza de sua pele a envolveu em um abraço reconfortante, sua respiração mais lenta quando sentiu seu toque.
"Nunca." Ele respondeu, fazendo cócegas em Nakora, só para provocá-la. Seus pés chutando no ar, sua risada mais forte; fazendo com que as pessoas olhem em sua direção.
"Nito! Nito, me ajude!" Nakora soltou desesperadamente, ficando sem ar, devido à forma como Aonung estava fazendo cócegas nela. Os Tulkun, vieram em sua direção e empurraram Aonung levemente, fazendo com que ele a soltasse, o que resultou em ela ficar encharcada - de uma forma não tão graciosa.
À distância, Ronal e Tonowari observavam os adolescentes com atenção. Tonowari não sabia como reagir à conexão repentina. Ao contrário de Ronal, ele não tinha ideia do que estava acontecendo entre seu filho e a garota do Sully, e ainda não havia decidido se aprovava tal vínculo, especialmente para o futuro chefe do clã.
A Tsahìk, no entanto, parecia tudo menos preocupada com o futuro de seu filho. Pela primeira vez em muito tempo, ela sentiu que Aonung tinha um senso e controle de sua vida; e isso, ela só notava tal coisa, quando Nakora estava perto dele. Ela sabia que o menino realmente gostava e se importava com a menina, e vendo uma posição tão segura e firme sendo transmitida por seu filho, ela teve certeza de que ela estava mais do que feliz em receber Kora como o futuro Tsahìk do povo Metkayina.
Deixando sua posição, longe de Tonowari, Ronal caminhou em direção à dupla. Ela podia ouvir suas risadinhas e gargalhadas. Seus olhos se maravilharam ao ver o filho envolvendo a menina fortemente em um abraço, com um sorriso espalhado no rosto.
"Aonung," Ronal murmurou, chamando a atenção dele e de Nakora. O menino que ainda estava agarrado ao lado de Kora deu um aceno sutil para a mãe, o que significava que ele estava prestando atenção ao que ela dizia. "Posso ter um minuto com Nakora?" Ambos ficaram surpresos com a declaração, Aonung pela preocupação e Nakora pela curiosidade.
"Sim claro." Ele respondeu calmamente, tentando obter uma expressão que pudesse indicar algo incomum. Antes de ela sair com a mãe, ele deu um beijo sutil na testa da menina, em forma de expressão de conforto.
Nakora, que pegou a mão de Ronal, voltou a olhar para Aonung, que já estava distraído com Nito, provavelmente o alcançando, ganhando um sorriso da garota e uma gargalhada da mulher.
"Então," Ronal a encarou, insinuando o início da conversa. "Como você está se sentindo?" Ela questionou em tom respeitoso, levando-a até sua irmã espiritual, que estava na frente delas, um bezerro ao lado dela.
"Melhor," Nakora admitiu, sorrindo levemente para a mulher mais velha. "Eu disse a eles -" Ela deixou escapar, fazendo uma pausa, "Bem, eles descobriram." Nakora confessou, sentindo-se um pouco derrotada, pois não conseguiu contar antes que eles descobrissem por conta própria.
"Como eles reagiram?" O Tsahìk perguntou curioso, sentindo-se mal pela garota que teve que passar por tais circunstâncias.
Nakora levou um momento para reconhecer o que Ronal havia perguntado. Eles nem chegaram a falar com ela ainda. A única pessoa com quem ela conseguiu falar quando acordou foi Kiri. Ela não sabia onde estava o resto de sua família e nem por que eles não vieram falar com ela. Era ela quem deveria fazer isso?
"E-eu ainda não falei com eles." Nakora pronunciou, pega de volta pela reivindicação repentina. "Você os viu?" Ela perguntou, quase de forma desesperada.
"Eu não tenho." O Tsahìk admitiu, olhando para a garota perturbada. "Vou ajudá-lo a encontrá-los." Finalizou Ronal, não dando a mínima para a menina, que preferiu ajudá-la.
"Você faria isso por mim?" Nakora perguntou quase incrédula, ela falou o que pensava.
Sorrindo para a jovem, Ronal sentiu o desejo de protegê-la como um dos seus. Ela gostava dessa garota e cuidaria dela de agora em diante.
"Claro."
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-------------> PALAVRAS DE HONRA
<-------- AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA
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𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐇𝐨𝐧𝐫𝐚 ➾ 𝐀𝐨𝐧𝐮𝐧𝐠 ♔
Fanfiction* 𝐄𝐬𝐬𝐚 𝐟𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜 𝐧𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐞𝐧𝐜𝐞, 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐭𝐫𝐚𝐝𝐮𝐳𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞̂𝐬, 𝐨𝐬 𝐜𝐫𝐞́𝐝𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐯𝐚̃𝐨 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 @𝐦𝟒𝐥_𝟏𝟒𝟎𝟒* ━━━━━━━ ⟡ ━━━━━━━ "Eu escolhi você. E só você." . Era tem...