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࿐ ࿔*: DESCOBERTAS IMPRESSIONANTES: * ࿔ ࿐
CAPÍTULO CATORZE
KIRI
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Saber que clãs tão diferentes poderiam ter quase os mesmos valores e fundamentos era reconfortante para Kiri. A associação que ela fez quando viu pela primeira vez a Árvore dos Espíritos, no clã Metkayina, com a dos Omatikaya, a deixou estupefata e curiosa para saber mais.
Algo que muitos não podiam fazer era apreciar a beleza das coisas; não Kiri. Não tendo as regalias de conhecer a mãe, a jovem estava sempre analisando as coisas pelo lado bom, mesmo quando a situação não correspondia a tal causa. Portanto, nada era diferente quando tal forma viva se sentava na frente de sua figura.
Conectando sua fila à Árvore Espiritual, Kiri respirou fundo antes de fechar os olhos e deixar outra 'chamada realidade' emergir em sua mente. Na frente dela, estava sua mãe, recebendo-a de braços abertos e um sorriso brilhante. Adorava poder ver a mãe, um dos motivos de passar tantas horas ao lado do avatar de Grace, sorrindo sempre que o olhava.
Conversa fiada foi travada entre os dois, isso foi até que algo ficou no meio dos pensamentos da garota mais nova. A irmã dela . Ela não conseguia parar de pensar no dia em que viu aquelas veias negras, espalhadas pelo braço, até o pescoço. Estava zombando dela, porque ela sabia que algo sobre isso não era tão natural, como seria em uma doença. Ela tinha certeza de que algo suspeito havia atrapalhado.
"Mãe," a jovem deixou escapar, evitando contato visual e mexendo em suas pulseiras. A mulher já havia percebido seu comportamento estranho; desviar o olhar dela, não era algo que Kiri faria normalmente. "Eu preciso que você responda isso com total honestidade," ela disse finalmente olhando para sua mãe, que sabia que o que quer que fosse, era importante. "A Sky-People estava desenvolvendo algum outro tipo de projeto?"
Respirando fundo, Grace pensou em todos os projetos em que estava envolvida naquele momento, contando alguns dos mais importantes. "Bem, tecnicamente, sim. Muito mais." Ela admitiu: "Que tipo de projeto você está procurando?"
Ao ouvir a resposta de sua mãe, ela fez uma pausa para pensar em qual resposta ela estava exatamente procurando. "Como uma espécie de soro ou veneno." Assim que essas palavras saíram da boca de Kiri, a compreensão atingiu as mulheres mais velhas.
Era óbvio que ela estava tentando esconder alguma coisa. Algo importante, importante. Ela pensou que era melhor ficar quieta do que falar, pelo menos garantiria a segurança de Kiri. Ela sabia que a jovem era curiosa em cada pequena coisa, mas isso não era para brincar.
"O que foi mãe?" Kiri perguntou em suspeita. "Você sabe alguma coisa sobre isso, não é?" Kiri observou, contorcendo o rosto. Ela não entendia por que Grace esconderia tal coisa dela. "Apenas me diga!" Exigiu frustrada, odiava ser ignorada, principalmente quando o assunto era sério.
"Kiri, eu não posso," a mulher mais velha admitiu, os lábios se contorcendo e tremendo. Olhos de alguém que quer impedir que tudo se transforme em uma discussão maior.
"Por que você não pode?" Ela saiu pela culatra: "O que está incomodando você?! Por que você não pode?"
"Kiri, pare com isso." Sua voz se apertou quando ela viu sua filha mais furiosa a cada segundo. "Não insista."
"Apenas me diga!"
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"kora!"
Os olhos do garoto se arregalaram, sua mandíbula cerrada enquanto ele agarrava a garota mais velha, clicando para que seu Ilu se aproximasse deles. Ele notou seu zoneamento antes, como algo chamando por ela, como se ela estivesse assistindo algum tipo de outra realidade, e ele sacudindo-a algumas vezes, não iria acordá-la de sua 'visão'. Ao colocar a garota em cima de Payakan para obter seu conjunto de Ilu, Lo'ak finalmente notou algo indo de seu braço até seu pescoço; Tirando o cabelo dela do caminho e desenrolando as bandagens que cobriam seu braço, os olhos de Lo'ak vagaram por cada centímetro dele.
Foi assustador. Para Lo'ak, parecia uma cena de um filme de terror. Ele nunca tinha visto tal coisa, e foi surpreendente, realmente, porque na maioria das vezes, ele passava os dias com sua avó, pois sempre foi fascinado pelas técnicas de cura, as doenças e as causas.
"Oh Kora," Ele sussurrou enquanto seus olhos caíam, sem entender o comportamento da garota. Ele ficou magoado porque Kora nunca mencionou tal coisa, no entanto, ele estava mais preocupado com o que ela estava passando, em vez de ficar com raiva e incompreensível. "Vamos levá-la de volta, você pode descansar quando chegarmos em casa." Ele afirmou enquanto a dizia abrindo os olhos levemente.
Ele não demonstrava tanto, mas sempre que podia, cuidava da irmã mais velha, isso acontecia, porque, na verdade, ela era a sua pessoa de conforto, era ela que realmente o ouvia, entendia seu ponto de vista, enquanto outros fariam atos muito mais simples, como julgar; e ele realmente a apreciava pelo que ela fazia por ele. Não apenas isso, mas o simples fato de que às vezes ela teria que carregar a maior parte das responsabilidades familiares nas costas e ainda ajudar todos os necessitados, era algo que ele admirava, ela era como nenhuma outra, e ele estava com medo de que se ele não a ajudasse agora, que nunca, jamais, poderia ajudá-la novamente.
Agarrando a garota e preparando-a na frente dele, para que ela não caísse, ele deixou a cabeça da garota cair em seu ombro, certificando-se de que ela estava confortável o suficiente para que ela relaxasse. E finalmente se ajustando, Lo'ak levou sua irmã e a si mesmo de volta para casa, no entanto, ele não estava pronto para uma recepção calorosa.
