O meu único dia favorito da semana é sexta feira. Não há nada melhor o que sair do trabalho, chegar em casa e descansar sem se preocupar em acordar cedo no próximo dia.
Normalmente na sexta, depois do trabalho, eu as meninas costumamos ir num bar beber, mas como estava chovendo, decidimos ir para a minha casa.
Chegamos com sacolas com cervejas e alguns aperitivos.
— Ginger. — chamo o meu gato assim que entro em casa. — Cadê você, meu amor?
Acendo as luzes e coloco as sacolas na bancada da cozinha.
— Gente, eu preciso ir ao banheiro urgente. — Amber coloca uma sacola em cima da bancada e corre para o banheiro.
— Ginger. — não houve nenhum sinal dele, nem um miado, nem nenhum barulho dele se mexendo. — Ué, onde foi que ele se meteu?
— Talvez ele se escondeu por aí. — diz a Ellen, depositando a bolsa dela em cima da poltrona na sala.
— Se fosse o caso, ele já teria aparecido.
A preocupação começou a tomar conta de mim quando o chamei por mais duas vezes e ele nada ele.
— Estão procurando o quê? — pergunta, Amber.
— O Ginger. Ele sumiu. — Liz responde.
— Será que ele... saiu pela janela? — fito a loira que tinha acabado de sair do banheiro. — A janela tá aberta. — ela aponta para a direção da janela e, ao notar que ela estava certa, corro em direção a mesma.
— Merda. — passo a mão pelo cabelo, num ato de aflição. — Eu devo ter esquecido de fechar antes de sair.
— Vai ver ele não deve ter ido longe.
— É. — Ellen concorda com a Liz. — E ele deve conhecer a zona.
— Sim, mas tá chovendo. Ele pode estar assustado ou alguém apanhou ele ou ele foi atropelado.
Entro em desespero ao imaginar na possibilidade dessas hipóteses.
— Amiga, calma. — Liz se aproxima de mim e toca gentilmente no meu braço. — Uma hora ele vai aparecer.
— E se ele não aparecer?
Sinto o nó se formar na garganta, e tento segurar o choro.
— Ele vai, tá bom? — Liz tenta me consolar, mas não ajuda em nada.
Eu me apeguei tanto à aquele gato que não sei se conseguiria viver sem ele, sem os seus ataques repentinos, sem a sua companhia, sem o seu miado. Simplesmente eu não sei.
— A gente pode ir procurar por ele. — Ellen propôs.
— É. Vai que a gente encontra ele escondido em algum beco.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Em Nome do Nosso Amor
RomanceDiego sonha em ser campeão de boxe e já lutou em vários ringues, mas em nenhuma dessas lutas ele conseguiu levar o cinturão para casa. Para Diego, cada vez que saia do ringue, seja como vendedor ou perdedor, era uma vitória para ele, era mais um pas...