Capítulo 05

20 3 0
                                    

— Pronto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Pronto. Tá entregue. — fala Abel quando paramos na porta do meu prédio. Subo o primeiro grau da escada, ficando quase da mesma altura que ele.

Quando decidi vir para casa, Abel insistiu muito para me trazer, e eu acabei aceitando. 

Esse pouco tempo que passamos conversando, eu gostei de conviver com ele. Abel é engraçado, além de lindo.

Abel tem a pele negra, tipo um marrom escuro. Os olhos são castanhos claros, e ele tem várias tatuagem a mostra no pescoço. O seu cabelo é escuro e tem um corte militar. O porte físico definido dá-lhe um ar mais galanteador. A beleza dele pode conquistar qualquer um. 

Quando ele foi conversar comigo, eu confesso que fiquei um pouco assustada, porque eu não estava a espera. Logo de início eu percebi que ele estava dando em cima de mim, mas eu não quis dizer nada porque, de alguma forma, eu gostei de conversar com ele. 

Fito os seu olhos e sorri.

— Obrigada por me trazer.

— Não precisa agradecer. — ele retribui o sorriso.

Sem me dar conta, os meus olhos desceram até os seus lábios curvados, mas necessariamente às suas bochechas.

Ele não tem covinhas.

Balanço a cabeça para os lados e encaro os olhos do moreno.

— Bom, eu vou subir. — falo apontado para a porta atrás de mim.

— Claro. A gente marca de se encontrar depois. — o timbre da sua voz me deixou na dúvida se era uma a afirmação ou uma pergunta, então apenas concordo.

— Sim, pode ser.

Ele sorri e se aproxima.

— Tchau. — com um pouco de lentidão, ele toca os lábios na minha bochecha em um beijo. A demora causou um leve rubor nas minhas bochechas.

Quando o tatuado se afastou, sorri com timidez.

— Tchau. — minha voz sai baixa.

Viro para a porta pesada e destranco, empurrando a mesma com um pouco de força para só depois passar por ela. Antes de fecha-la, aceno uma última vez para o Abel que se afastava. Subo as escadas até o terceiro andar e entro no meu apartamento, sendo recebida pelo meu gato.  

Depois de trocar a roupa por uma mais confortável, me sento no colchão macio no peitoral da janela, e fico observando a rua um tanto movimentada. 

Em frente ao meu prédio, havia um pequeno parque que fica no centro da rua, contornada pela alcatrão da estrada. Do lado esquerdo do parque havia, entre dois prédios, um restaurante onde, neste momento, está saindo um grupo animado. E, do lado direito, tinha, além de mais prédios, uma floricultura e uma confeitaria, onde vende maravilhosos croissants. Do lado oposto ao meu prédio, havia apenas um prédio que era o mais alto entre o resto. 

Em Nome do Nosso AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora