Após seis anos morando na França, a promissora estilista Harumi Baji, volta para seu país natal, Japão. Quando saiu de seu país, Harumi era apenas uma universitária em busca de oportunidades, mas agora ela volta como ceo da empresa de moda de sua ti...
Acordou com a cabeça doendo e vestida apenas com um roupão, ao lembrar da noite de ontem ficou feliz, mas ainda tem um longo dia de trabalho. Se levantou, pegou a garrafa que estava no sofá e jogou na lixeira da cozinha. Tirou um comprimido da cartela e tomou com água. Tomou um banho frio e se vestiu para ir trabalhar, comeu uma fruta antes de ir e foi para carro.
Chegou em sua sala e Emma estava sentada em sua cadeira, a encarando séria.
Emma: Não tem nada a dizer? - se sentou na cadeira a sua frente.
- Bom dia? - falou com cara de sono, por causa da ressaca.
- A noite foi muito boa ontem 'pra você chegar uma hora e vinte minutos atrasada, né.
- Depende do que você tá falando, eu tive uma ótima noite comigo mesma e consegui um encontro 'pra hoje á noite.
- Você falou com o Mitsuya? - perguntou animada.
- Sim, ele vai me buscar hoje às oito.
- Para onde vão?
- Não sei, talvez para a casa dele ou um restaurante.
- Que bom, amiga! - bateu palmas animada.
- Só não faz barulho por favor? Minha cabeça tá latejando e eu quero melhorar antes de sair. - Emma afirmou com as mãos e saiu para resolver outros assuntos do trabalho.
Se sentou em sua cadeira e começou a assinar alguns contratos e papéis para encomenda de tecidos. As horas passavam devagar como se fossem dias, e ela não aguentava mais esperar, a verdade é que querendo ou não, estava ansiosa com esse encontro. Talvez devesse fazer as unhas... Encarou suas unhas que tinham o esmalte descascando, sim, vai fazer as unhas.
Quebra de tempo
Assim que saiu do trabalho, foi ao salão, resolveu fazer pé e mão, nas unhas dos pés quis apenas uma base com francesinha branca, e nas mãos um esmalte preto com alguns detalhes na unha do dedo anelar.
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Foi para casa, e depois que o esmalte secou tomou seu banho, escovou o cabelo e fez uma maquiagem leve, passou perfume, hidratante e óleo corporal por conta do ressecamento do inverno. Agora é só a roupa.... Depois de 15 minutos experimentando suas roupas, conseguiu escolher uma perfeita.
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Olhou no relógio vendo que já eram 19:50, pegou sua bolsa, colocando alguns pertences necessários e saiu de casa, apagando as luzes e fechando a porta em seguida. Ao descer para a recepção encontrou Mitsuya a esperando escorado no balcão. Está vestido com uma camisa social branca, calça preta de alfaiataria e um mocassim preto, trabalhado em couro.
- Boa noite, princesa. - segurou sua mão, se curvando e deixando um beijo.
- Boa noite. - corou quando ele olhou diretamente em seus olhos.
Agora me lembro exatamente porquê me apaixonei por ele, é tão cavalheiro e educado...
Mitsuya abriu a porta do carro para que ela entrasse, e assim o fez, após isso ele também entra e dá partida.
- Espero que não se incomode de jantarmos na minha casa, não consegui reserva de última hora em nenhum restaurante legal.
- A sua comida é melhor do que de muitos restaurantes por aí. - sorriu calma.
Ao chegarem, a moça deu de cara com uma mansão linda, ela realmente não esperava isso. Entraram e ele começou a encara-la dos pés a cabeça.
- O que foi? - arqueou a sobrancelha, sorrindo ladino.
- Eu esqueci de dizer que você está perfeita. - sorriu mostrando os dentes, e ela surtou por dentro.
- Está falando por falar. - desviou o olhar.
- Pense o que quiser de mim, mas eu sempre vou te achar perfeita.
- Você também não está nada mal. - sorriu o analisando, e ele riu.
- Vem, vamos jantar antes que esfrie. - segurou sua mão e a conduziu até a cozinha. Puxou a cadeira para ela, que se sentou, colocando a bolsa pendurada na cadeira.
Takashi serviu uma macarronada, que estava com uma cara ótima, e vinho em uma taça de cristal. O jantar foi perfeito, o prato digno de um chefe profissional, mas agora estão calados, fazendo contato visual.
- Suas bochechas estão coradas? - o rapaz disse, fazendo-a desviar o olhar, percebendo que era verdade, ficaram sem assunto novamente e começaram a beber o vinho. - Você já ficou com medo de não conseguir esquecer um tipo que gruda em sua mente como algo em seus dentes?
- Está falando de si mesmo? - ele não respondeu, e continuou em silêncio. - Por que me chamou para um encontro? Você tem alguma carta na manga? - falou, levemente estressada.
- Você tem ideia de que é minha obsessão?... Sonhei com você quase todos os dias dessa semana. - ela não sabia o que responder, e ficou quieta, se fazendo de sonsa. - Quantos segredos você consegue guardar?
- Eu... Não sei o que dizer.
- Eu quero saber se esse sentimento é recíproco.... Foi triste ver você partir... - ele disse, se lembrando de seis anos atrás.
Ele está apelando para o passado...
- Melhor eu ir embora. - se levantou e pegou a bolsa, logo em seguida ele se levantou e segurou seu braço.
- Eu meio que esperava que você ficasse... - disse aparentemente triste, soltando seu braço delicadamente.
- Amor, nós dois sabemos que as noites foram feitas especialmente para dizer coisas que não podem ser ditas no dia seguinte. Estou me arrastando de volta para você...
Colocou sua bolsa novamente na cadeira e ele alisou sua bochecha, fazendo um breve carinho ali.
- Já pensou em ligar para alguém depois de tomar algumas?... Porque eu sempre penso. - disse Harumi.
- Você tem certeza disso? Que sou eu, quem você quer?
- Talvez eu esteja muito ocupada sendo sua, para me apaixonar por outra pessoa.
- Bom, você estava se fazendo de durona, então...
- Agora eu pensei melhor... Estou me arrastando de volta para você.
- Então, você criou coragem? - levantou devagar o rosto dela, para que o encarasse.
- Fico pensando se seu coração ainda está aberto, e se estiver, quero saber que horas fecha. - ele riu de leve e voltou a olha-la.
- Acalme-se e prepare seus lábios. - a moça corou com aquilo, e pegou a taça de vinho para tentar espantar a vergonha. - Desculpe interromper. - tomou a taça de sua mão e bebeu um gole de vinho nela. - É que estou constantemente quase tentando beija-la.
- Então faça isso... - o olhou, sorrindo ladino.
- Não sei se você sente o mesmo que eu, mas poderíamos ficar juntos, se você quisesse...
- No sigilo, amor... - após dizer essas palavras, ela abraçou seu pescoço, e ele sua cintura, iniciando um beijo quente e cheio de desejo de todos esses anos longe. ___________________________________
