18: SUBMISSIVE

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Aviso: hot🔞


Desgraçado! Deve ter ficado com raivinha porque perdeu, e resolveu não aparecer!
Eu marquei às 20:00 com esse filho da puta, são 21:45, idiota!
Mas que se foda, quem tá perdendo é ele. O pior é que eu preparei tudo que nem uma tonta, o ar condicionado tá ligado, led acesa... Tudo perfeito, 'pra esse desgramado não aparecer!

Deixou apenas uma luz fraca da cozinha acesa, enquanto o resto da casa estava em um breu imenso, pegou uma garrafa de whisky e um copo, encheu o copo e ficou analisando a bebida, parecia uma idiota bebendo depois de levar um gelo.

Ele não me merece. Virou o copo, deixando a bebida na metade. Não me merece!

Terminou o whisky e deixou o copo na pia. Agora é só tirar essa camisola e a lingerie, e por seu pijama velho e confortável.

Não sei para quê me arrumei tanto, o infeliz nem veio e como se não fosse o bastante, fez questão de não avisar.

Apagou a luz e foi para o meu quarto, porém, antes que tocasse a maçaneta, o interfone tocou, atendeu, e o porteiro parecia com sono.

- Olá, senhor Jun. Aconteceu alguma coisa? - se preocupou, já que ele ligou tão tarde.

- Tem um rapaz aqui querendo falar com a senhorita, é o mesmo de quarta feira. - então ele veio... Só se atrasou.

- Mande subir, senhor Jun. Obrigada. - desligou o interfone e ajeitou o cabelo, se olhando em um espelho que havia na sala, até que ouviu batidas na porta.
Foi até a porta e a abriu com uma cara séria, o encarando até sua alma, ele entrou sem pedir licença com uma maleta na mão, a olhando um pouco amedrontado por conta da expressão nada boa.

- Foi mau o atraso, mas agora eu tô aqui. - sorriu ladino. Estava vestindo uma camisa social e sua costumeira calça de alfaiataria.

- Está duas horas atrasado, não acha que me deve uma explicação? - arqueou uma sobrancelha.

- Bom, eu tava atolado de trabalho, muitos investimentos para fazer e decisões para tomar.
Desculpa, princesa. Mas não quero falar disso agora, quero falar do nosso acordo.

- Tudo bem, desculpas aceitas. Mas qual é a da maleta? - apontou para a bolsa preta que ele trouxe consigo.

- Você já vai descobrir. - sorriu malicioso, a beijando no rosto e pegando a maleta. - Para o quarto.

Foi para o quarto e ele foi logo atrás. A única iluminação do quarto era um led vermelho, e o ar condicionado estava ligado no 17, resumindo: o clima perfeito.

- E então, o que eu faço primeiro? - o olhou, se sentando na cama.

- Nada, só fica assim 'pra mim te admirar um pouco. - ele a olhou dos pés a cabeça, e ela sorriu boba.

Fez um carinho em seus cabelos, a abraçando, seu rosto estava no peito do rapaz, ela podia ouvir seus batimentos, seu coração acelerado. Mitsuya deixou um breve selinho em seus lábios e apontou para a cama, indicando que deveria se escorar na cabeceira, e assim o fez.

- Eu disse que podia fazer o que quisesse comigo, mas está tão calado... - olhou no fundo de seus olhos.

- Eu não preciso falar nada, apenas fazer. O que eu quero agora, é você quietinha. - ele abre a maleta, retirando dela uma algema. - Se não estiver de acordo é só falar que eu... - o interrompeu.

Akai Ito - Takashi Mitsuya Onde histórias criam vida. Descubra agora