o beijo (+18)

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"Eu tenho um desejo
ardente por você, querido"

...

22h10. Sábado.

Em um movimento cuidadoso, os lábios rubros de Catherine tocaram nos de Ian. Pouco a pouco, o beijo se aprofundou até o ponto de deixá-la quase sem ar.

Conforme a troca de carícias se intensificava, com um único puxão, ele a acomodou em seu colo, segurando-a pela nuca a fim de aproximá-la mais de seu corpo. Um frio intenso na barriga a consumia ao beijar aquele homem que, pela primeira vez, a possibilitava vivenciar o prazer do medo, do pavor de pensar que seriam descobertos a qualquer instante. No fim das contas, ambos exalavam adrenalina pura.

Quanto mais se entrelaçavam, mais confirmava que estava viciada em seus toques suaves, porém profundos. No cheiro amadeirado exalando de sua pele quente. Na delicadeza com a qual mordia seus lábios e entrelaça suas línguas, o gosto do champanhe ainda muito presente com um toque de cigarro.

A mão dele percorreu as costas desnudas da jovem, arranhando-a com delicadeza enquanto deslizava a ponta dos dedos para dentro de sua blusa. Ela sentiu que Ian forçava seu quadril para frente e para trás, então decidiu se mexer por conta própria. O senhor Metsker esboçou um sorriso malicioso. Depois, quis acariciá-la as longas pernas e subiu devagar em direção às coxas.

Os arrepios provocados pela presença de Ian a percorreram de cima a baixo. Cada célula de seu corpo esquentava e enlouquecia. À medida que o beijo alcançava o clímax, o sabor nítido de sangue dominando sua língua, ela se movimentava de prazer com mais vivacidade do que nunca.

Pela segunda vez, as mãos robustas dele atravessaram a blusa apertada que a jovem usava, tateando seu sutiã até abri-lo. Seu seio pequeno, porém macio, foi apertado com delicadeza, depois acariciado em movimentos circulares e apertado de novo. Por um descuido, ela gemeu.

– Você gostou disso?

– Ah, senhor, mas...

– Quieta. Olhe para mim.

Seu dedo indicador a impediu de terminar a frase. Ele a encarava mais do que antes, como se estivesse hipnotizado por seu rosto iluminado, avermelhado devido à intensidade dos beijos.

– O que o senhor deseja de mim? – Confessou, retirando o dedo dele de sua boca.

– Quer mesmo saber? – Catherine sentiu as mãos dele a apertando cada vez mais forte.

Após acenar afirmativamente, Ian conferiu os convidados restantes do segundo andar. Poucos, um ambiente quase vazio. Quando voltou a si, a expressão curiosa da jovem o fez enrijecer.

Não estava com medo. O semblante mostrava uma mulher sedenta.

– Fique de joelhos.

Sua voz sombria a alertou. Não havia volta, caso decidisse seguir adiante com aquela ordem. Mesmo que estivesse sedenta para prová-lo, o local onde se encontravam não parecia seguro. Estava bem claro que poderiam ser pegos por qualquer um.

Mas ela não aguentaria mais tempo. Era uma chance única. O pedido de Ian, suas calças volumosas, o tesão acumulado em seu pequeno corpo, tudo a levava àquele momento: em que olhou em volta e se ajoelhou no chão em frente a ele.

O professor Metsker acariciou a mandíbula da garota, tão frágil e pequena que se quebraria ao realizar qualquer movimento brusco. Os olhos grandes e amendoados buscavam por prazer, exatamente o que pretendia oferecê-la.

– Tire meu cinto.

Seguindo suas ordens à risca, Catherine tomou muito cuidado na hora de retirar seu cinto e abaixar levemente suas calças. O membro duro de Ian a deixou sem ar.

– E agora?

A voz dela, tão suave quanto uma canção, o paralisou. Se ela sabia o que deveria fazer a seguir, então preferiu brincar com seus sentimentos.

– Não tire os olhos de mim – ordenou, quase sussurrando.

Assim, Catherine começou com movimentos lentos de masturbação. A intensidade dos toques era indescritível. Quando colocou todo o pau dentro da boca, chupando a glande e olhando fixamente para o rosto do senhor Metsker, ele abafou um gemido de prazer. Não desviou os olhos nem por um segundo.

Quanto mais ela chupava, mais seu membro crescia dentro dela. A língua da jovem explorava sua pele, tocava pontos sensíveis e o fazia tremer em puro êxtase. Do nada, um formigamento insuportável o consumiu. Em um impulso, agarrou-a pelos cabelos e forçou sua garganta para baixo. Ian levantava e abaixava sua cabeça com rapidez, o prazer carnal possuindo-o mais rápido do que imaginava. O tesão agora se acumulava nele, e Catherine implorava por vê-lo gozar.

Com este objetivo em mente, ela aumentou a velocidade da masturbação e chupou, lambeu e brincou com a parte mais rosada do membro do senhor Metsker. Jamais conseguiria explicar como um pau tão grande coube em sua boca tão pequena. Pressentiu que ele gozaria em breve, já que os gemidos, apesar de abafados, se tornaram mais longos.

– Ian...

Pronunciado pelos lábios vermelhos e babados de Catherine, a menção de seu nome o encheu de prazer. Ele queria atender ao seu pedido o quanto antes, e não tardaria para que a preenchesse completamente. Este era o seu maior desejo no momento.

– Garotinha obediente.

Antes que pudesse obter um agradecimento, Ian sentia o orgasmo. Os movimentos da jovem ficaram mais violentos, como se também percebesse o que estava prestes a acontecer. Em poucos segundos, ela sentiu o gozo percorrer sua garganta. Engoliu-o por inteiro na frente dele, com um olhar que claramente pedia por mais.

A respiração de ambos pesava. Ian a puxou para si, aconchegando-a em seu colo como se nada tivesse acontecido. Olhando ao redor, estavam sozinhos no segundo andar.

– Está cansada?

– Estou bem. E o senhor? – Levantou a sobrancelha, fazendo-o rir. – Nós poderíamos ter sido pegos.

– Mas não fomos. Você foi incrível.

Um tempo se passou até que Catherine se levantou. Abotoou o sutiã, percebendo um olhar curioso em suas costas. Ian... ele não queria se libertar daquelas pernas grossas e lisas, tão macias que poderia deitar-se sobre elas e dormir a noite toda na mais pura tranquilidade.

– Aonde pensa que está indo?

– Já é bem tarde, senhor. Creio que deveríamos ir para casa.

Os lábios dela, antes carmesins, agora apareciam borrados em tom castanho, mas sua beleza ainda era esplendorosa. Esplendorosa como nunca vira antes. Fosse nos museus de arte europeus ou nos confins exóticos das Américas, a beleza daquela jovem seria descrita, de certo, como única.

Beijou-a ternamente no canto da boca. Os olhos de aluna viraram em direção à saída, como se quisesse garantir seu anonimato. Ele precisou apertá-la contra si para diminuir sua ansiedade, pois seus corpos, unidos, fariam-na esquecer das adversidades que o mundo exterior poderia causá-la. E funcionou. Seus músculos relaxaram quando foi puxada pela cintura, a temperatura quente das mãos dele parecendo protegê-la de tudo ao redor.

– Obrigada, senhor.

– Pelo quê?

– Eu estava com tanto medo, mas... você se tornou um ponto de luz para mim agora.

***

Só ladeira abaixo a partir de agora, rsrs...

Tô put* porque não consigo comentar nos comentários de vocês kkkkkk que ódio, mas saibam quem tô amando e lendo tudinho.

Próximo sábado tem mais~

– Levi

call me the devil | dark romance (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora