Capítulo 2

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Momo's pov:

-MOMO!- Sana grita e bate na porta milhões de vezes, o que me faz acordar.

Olho para o lado e tenho uma Dahyun adormecida. Tenho um copo deitado na mesa e a bebida no chão. Eu estou de sutiã e saia, com o fecho meio aberto. E a Dahyun encontra-se sem calças e com um top com o fecho estragado.

Visto uma camisola larga para me tapar e abro um pouco a porta, para a minha irmã não ver quem e o que, se passa no meu quarto.

-Finalmente acordaste.- Sana sorri.- Que cara é essa?

-To cheia de sono.

-Pois, consigo perceber. Sabes que horas são?

Eu olho para trás e tento olhar no relógio. 14:37.

-São 14:37.

-Tás com um chupão no pescoço?- Ela diz tentando mover a minha cabeça para onde estava virada, para ela conseguir ver bem.- Foi o presente da Chaeyoung?

Eu bato nas mãos dela que me seguram a cara.

-Não, sai. Deixa-me dormir. - Fecho a porta mas ela é logo aberta por Sana, antes que eu consiga trancar. Ela agora está com uma expressão de confusa e meio chateada.

-Pera, não foi a Chaeyoung?! Quem é que te fez isso?- Ela pergunta-me num tom alto. Eu volto a tentar fechar a porta mas ela tem mais força e não me deixa.- Responde.

-Respondo o quê? Não tem nada para responder, isto não é chupão nenhum.- Digo, já irritada.

-Tenho cara de quem nasceu ontem?

-Bem, tecnicamente, nós as duas nascemos no dia de ontem.

-Momo, eu to a falar a sério.- Ela respira fundo.- Foi alguém da festa que te fez isso? Obrigaram-te a fazer alguma coisa que tu não querias?? Sabes que me podes dizer.

-Sana, não aconteceu nada.- Tento empurrar a porta de novo mas não dá.- Deixa-me fechar a porta.

Ela olha para mim, durante algum tempo até que finalmente se afastou da porta e eu finalmente consegui fechar e trancar.

Olho para Dahyun e lembro do que aconteceu.

Flash back

Ela beija-me com agressividade, o que me faz dar um pequeno grunhido na sua boca. Ela imediatamente pede passagem com sua língua e eu abro a boca, deixando-a. Nossas línguas lutavam por comando, e ela ganhou. As suas mãos estavam nos meus quadris,  e lentamente foram subindo para dentro da minha camisola, para as minhas costas, fazendo desenhos com os seus dedos frios, de forma leve e macia, arrepiando-me. Ela se afasta do beijo, para conseguir respirar, pegou em mim e alevanta-se, segurando nas minhas coxas, que agora estavam em volta do seu tronco para eu não cair. Enquanto ela me ia levando até à minha cama, beijei-a lentamente e ela retribuio logo. Os seus lábios junto aos meus, sem pressas nem agressividades, fazia o meu coração bater mais rápido, mesmo não fazendo sentido. Ela finalmente pousa-me na cama, onde eu me sento na borda, e ela começa a deixar beijos e mordidinhas, dos meu lábios até à clavícula. Enquanto isso eu mordo o meu lábio, com saudades do seu, e noto que ela parece desconfortável com as suas calças de ganga. Eu ajudo-a desapertanto o fecho e começo a puxar as calças para baixo. Ela separou do beijo e tirou os seus sapatos com o calcanhar, e logo de seguida livrou-se das calças. Eu olho para ela e coloco a mão no meu pescoço sentindo a dor dos chupões e mordidas que ela fez. A única coisa que se consegue ouvir é o meu batimento cardíaco e a sua respiração ofegante.

Fim de flash back

Coloco os meus dedos nos meus lábios quando me lembro de ela a beijar-me. E também me lembro de uma querida que ela foi, quando eu disse que não estava pronta e então ficamos a falar, sobre coisas nada a ver, o resto da noite.

This is wrong. [Dahmo]Onde histórias criam vida. Descubra agora