This is wrong. [Dahmo]

Capítulo 5

Dahyun's pov:

Suspiro e pouso o telemóvel. Vejo que Sana está a voltar a mesa e bebo um pouco do meu suminho. Eu disse que nunca mais ia beber sem ser no copo dela, mas obviamente só estava a falar de bebidas alcoólicas.

- Eu juro-te que ela disse-lhe mesmo isso!- Ouço Nayeon a gritar para Jihyo.- A Tzuyu estava comigo.- Ela aponta para Tzuyu que só acena com a cabeça positivamente.- Vês?!

-Não acredito.- Jihyo coloca a mão na boca.- O namorado ficou chateado?

-ÓBVIO! Ela humilhou-o à frente da universidade.- Nayeon pega no seu copo dando um gole.- Agora, não se falam mais.

-Verdade.- Jeongyeon fala.- Não se fala de outra coisa, lá na universidade. Ficaram bem conhecidos com este drama todo.

- Eu tenho pena do menino.- Tzuyu diz.

-MAS TU NÃO SABES O QUE ELE FEZ?- Nayeon grita com ela.- Eu claramente estou no lado da menina. Mulheres ficam sempre juntas.

Sana senta-se na minha frente.

-Está tudo bem?- Ela pergunta-me com um sorriso carinhoso na cara.

-Sim.

'Claro que sim, Sana. Eu ando a atirar-me para a tua irmã gémea, sem tu saberes. Enquanto tu és uma querida para mim. Está tudo ótimo'

- Ouvi dizer que vai haver uma festa, na universidade. Vocês vão?- Nayeon pergunta.

-Se calhar.- Jihyo fala.

-É pode ser divertido.- Tzuyu sorri.

-Tu vais?- Jeongyeon pergunta a Nayeon.

-Vou.

-Então não quero ir não. Deve ser uma seca.

Elas começam a discutir, e a dizer coisas sem sentido.

-Quando é a festa?- Sana interrompe a discussão, para perguntar a Nayeon.

-Sexta, acho.- Nayeon recompõe a postura.- E dizem que não foi a universidade a preparar, então deve haver bebidas. Aquilo vai ser um caos.

Bebidas. Pois isso é um não.

-Acho que não vou poder ir.- Digo coçando a cabeça.

-O quê? Mas todas vão.- Sana faz beicinho.

-Eu não vou.- Jeongyeon sussura, mas alto o suficiente para todas termos ouvido.

-Cala-te. Vais sim.- Nayeon obriga.

-A Mina não vai provavelmente... Ela nem está aqui.- Digo.- Vão sem mim, sério.

-Não vai ser a mesma coisa, Dah.- Tzuyu deita a sua cabeça no meu ombro.

-Pois.- Sana choraminga.

...

Nós estavamos a sair do bar, já era tarde. 01:46. Vejo algumas das meninas a ir a pé, porque a casa é perto. Mas Sana trouxe o carro, então ela estava a levar-me a casa. Estamos só nós as duas no carro, a ouvir música. Está uma noite silenciosa e calma. Ninguém anda na rua.

Do nada, o meu telemóvel toca. Impossível ser a minha mãe, ela deve estar a dormir. Vou olhar quem é e deparo-me com o contacto de Momo. Será que ela se enganou? Acho que não, porque ainda não parou de tocar.

-Vais atender?- Sana pergunta com os olhos na estrada.

-Uh...- Eu não acredito que eu estou a fazer isto. Vai ser tão estranho.