A pequena Mon

428 79 0
                                    

Irin estacionou o carro no Parque Central.
Uma área encantadora, com um pequeno lago no centro onde as pessoas fazem caminhadas, corridas diárias, piqueniques...

Freen se aconchegou no banco, assim que saiu da casa de Becky.
Fechou os olhos e acabou cochilando até chegarem ao Parque.
A intenção era falar o mínimo possível com Irin.

E a estratégia deu certo.

Irin colocou uma música qualquer e as duas seguiram em silêncio até o destino.
Quando chegaram, Irin desligou o carro e ficou observando Freen.

Ela parecia cansada.
Irin tocou em seu ombro delicadamente.
Freen despertou meio sonolenta.

- Chegamos. Disse a comandante.

Antes que Freen falasse alguma coisa, Irin desceu do carro.
Freen se livrou do cinto e fez o mesmo.

- O que viemos fazer aqui?

Antes que Irin respondesse, Freen ouviu uma voz angelical e estridente.

- Mamãe!!!

Era a pequena Mon. Filha de Irin que vinha correndo ao encontro da mãe.
Tee estava com ela.
Irin abaixou para que a criança pudesse abraçá-la.

- O que falamos sobre sair por aí correndo?

A menina sorriu para a mãe e respondeu:

- Mamãe Tee disse que no parque pode.

- É mesmo? Vou ter uma conversa com a mamãe Tee quando chegarmos em casa.

- Você vai ficar pro piquenique?

- A mamãe tem que resolver uma coisa primeiro.

- Poxa mamãe.

A menina não escondeu a decepção.
Tee abaixou para consolar a pequena Mon.

- A mamãe precisa ir agora. Vamos fazer o piquenique apenas nós duas hoje, certo?

- Prometo que vou recompensar você.Disse Irin dando um beijo na testa da filha.

Tee se despediu de Irin e saiu levando Mon com ela.

Freen acompanhava tudo de longe.

- Parece que alguém saiu decepcionada.

Freen falou enquanto Irin voltava para o carro.

- Mon é um menina maravilhosa, tenho certeza que ela entendeu.

- Por que veio até aqui se não ia ficar com ela?

- Vamos deixar uma coisa bem clara detetive: Da minha filha cuido eu.

- Calma, foi só uma pergunta. Faça do jeito que você quiser.

Irin ligou o carro e dirigiu em silêncio. Estava aborrecida. A presença de Freen ainda fazia com que feridas não cicatrizadas do passado voltassem a doer.
Ela parou a algumas quadras do parque.

- Vamos parar aqui para falar do que interessa.

FREENBECKY EM CASOS DE ''POLÍCIAS''Onde histórias criam vida. Descubra agora