Tão verdadeiro quanto a luz do dia

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Freen saiu da sala rápido e sorrindo.

Muitos de seus colegas a observavam.
Nam e o agente Nop também estavam entre eles.

- Que barulho foi aquele?

Perguntou Nam.

- A comandante tava testando a resistência da mesa dela e da porta do escritório.

- E você testando a paciência dela, não é mesmo?

- Não acredito que perdi a aposta.

Quem falava era o agente Nop entregando algumas cédulas a Nam.

- Que aposta?

Perguntou Freen.

- Eu disse que vocês não se matariam mas também alguma coisa não ficaria inteira aí nessa sala.

- Venha! Vamos dá uma voltinha.

-Aonde vamos?

Perguntou Nam seguindo Freen.

- Vamos fazer uma visita a uma menina mimada.

- Prendemos crianças agora?

- Você vai vê.

Disse Freen jogando as chaves do carro em cima da amiga.

...

O dia já estava quase terminando quando Freen e Nam pararam em uma rua tranquila de um bairro nobre da cidade.

- Tem certeza que esse é o endereço certo?

- Humrum! Respondeu Freen que tomava um pouco de água.

- Devíamos ter ido logo á escola. Não gosto de lidar com essas dondocas que acham que tem o rei na barriga.

Freen ia dizer algo quando viu um carro estacionando duas casas a frente de onde estavam.

- Vamos! Ela chegou.

- Aquela?

Nam perguntou tirando os óculos escuros.

- Sim, aquela insuportável ali mesmo.

- Ela é uma insuportável bem bonita você não acha?

As duas caminharam até a diretora Armstrong que pegava algumas coisas no banco detrás do luxuoso carro.

- Senhorita Armstrong!

Becky virou para vê quem a chamava e não fez uma expressão boa quando se deparou com Freen.

- O que faz aqui? Como descobriu meu endereço?

Freen queria responder de uma forma diferente, mas teve que conter sua arrogância.

- Podemos conversar?

- Trouxe um mandado?

Freen respirou fundo.

Becky estava bem na sua frente de braços cruzados esperando que ela dissesse alguma coisa.

Nam olhava para as duas parecendo se divertir com a situação.

- Não vim aqui tratar de assuntos da polícia. Quero tratar de outra coisa. Você tem um minuto?

- Parece que a ligação que fiz fez algum efeito... não fez detetive?

Freen colocou uma mão na cintura e com a outra jogou o cabelo para trás, respirou fundo novamente e respondeu:

- Acho que não fui muito educada hoje cedo...quero que me desculpe.

Nam que até então olhava Becky dos pés a cabeça, desviou o olhar para Freen quase sem acreditar que a amiga estava pedindo desculpas a alguém.

Becky também pareceu não acreditar no pedido da detetive Sarocha que mais cedo havia sido muito arrogante.

- Então?...podemos começar de novo.

Disse Freen estendendo a mão para Becky e olhando bem dentro de seus olhos.

A diretora Armstrong ficou sem jeito por uns segundos com o olhar que Freen lhe dera e respondeu quase gaguejando:

- Seu pedido é verdadeiro?

- Tão verdadeiro quanto a luz do dia.

Becky não se conteve e baixou a cabeça sorrindo timidamente.

- O que faço com você detetive?

Disse Becky meio sem jeito.

Freen também deu um leve sorriso.

- Não quero tomar seu tempo diretora Armstrong, por favor aceite minhas desculpas e quando se sentir à vontade para falar, por favor me ligue

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- Não quero tomar seu tempo diretora Armstrong, por favor aceite minhas desculpas e quando se sentir à vontade para falar, por favor me ligue.

Freen deu seu cartão para Becky e saiu depois de apresentá-la a Nam.

- Mas...o que foi aquilo?

- Aquilo o quê? Perguntou Freen.

- Aquele olhar, aquele sorriso...por um segundo achei que pintou um clima diferente.

- Foi apenas a gentileza do meu charme.

Freen respondeu enquanto ligava o carro.

- E por quê você tava usando seu charme com aquela mulher mimada que por sinal é uma pintura criada pelo próprio Deus?

- Tirar ela do sério não resolveu, então decidi usar uma tática infalível...

Nam sorriu ao completar a frase da detetive.

- Seu CHARME.

- Sim...não gostei de deixar o orgulho de lado e pedir desculpas, mas...não quero as traíras da Irin e da Tee no meu pé.

- E como foi reencontar a comandante?

- Já falamos sobre isso.

- Não, não tô falando de trabalho. Como se sentiu?

- Sinceramente?...Não sei.

Freen seguiu dirigindo em silêncio enquanto Nam a olhava com um olhar apreensivo.

FREENBECKY EM CASOS DE ''POLÍCIAS''Onde histórias criam vida. Descubra agora