capítulo 05

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Ordens são dadas

Meu trabalho já estava no fim.
Acabou que consegui reservar a mesa no restaurante chique a qual Vi implorou para mim esbanjar.

Fico pensando se ela não tem medo de um dia acabar com o seu dinheiro, mas me dou de conta que a mesma é dona de uma empresa bilhonária.

Vendo o horário recolho minhas fichas e planilhas, o pessoal já estavam indo embora, e as luzes se desligando.
Ah nada mal pro meu primeiro dia, o que mais de ruim poderia acontecer?

RETIRO O QUE EU DISSE!
Maldito tempo, por que diabos tinha que chover, Ah Violet deu tanta papelada que nem tudo deu para guardar em minha pasta.

A chuva estava forte, então pego pasta colocando acima da cabeça e começo a correr, com os papéis embaixo do meu blazer.
Oh céus a única coisa que pedia agora era pra que essas papeladas estarem intactas!

Sentir frio já era outro problema se iniciando, pois meus pés estavam encharcados, e minha roupa tava ficando molhada.
Mas felizmente, minha residência está perto ah graças a Deus.

Corro em direção a porta rapidamente, onde a abro quase pulando pra dentro de casa.

— Ah! Kiramman meu Deus!— Cassandra toma um susto, quando se depara comigo entrando as pressas.— Venha cá filha, senta aqui.

Me sento no sofá perto da grande lareira ligada, onde minha mãe pega uma toalha para mim, colocando em volta do meu corpo.

— Por que não me ligou? Eu te buscava— pergunta, me secando com o tecido.

— Mãe meu trabalho é perto de casa, posso vir apé— digo um tanto furiosa, fora que não parava de bater o queixo.

— Mas com esse tempo, não tem problema vir de carro.

— E como eu ia saber? Ah mamãe não sou adivinha, quando saí do trabalho estava um lindo dia— fico indignada.

Mas minha mãe parece se divertir com a situação, dando uma risada sincera.

— Qual é a graça?— pergunto.

— A sua cara filha— ria— não tá nada boa, mas fica tranquila os primeiros dias sempre são assim.

Não me seguro que começo a rir também.

— Poisé, tive um dia complicado, mal posso esperar para amanhã— falo em desânimo, olho para minha mãe que no momento fazia um carinho em minha bochecha.

— Tudo bem filha, as coisas vão melhorar eu prometo— sorri.

— É claro que vão mãe, você já é o suficiente para acalmar qualquer tempestade— dou um abraço, eu podia estar fria mas com o seu carinho acolhedor, ela me aquece em um piscar.

Depois de um tempo grudadas, minha mãe separa o contato.
— Agora vá pro banho, antes que pegue um resfriado!— manda de um jeito risonha, me vendo correr nas escadas.

Fico pensando em como tudo aconteceu tão derrepente ultimamente. A água quente escorria pelo meu corpo nu, me aquecendo dos pés a cabeça.

Enxaguando meu rosto com as mãos me levo a pensar...ou melhor lembrar naquele dia.
Não sei se ela voltará, mas em minha mente a mesma me persegue a todo momento, jurava que iria morrer, mas não ela me deixou viver...mas por que? Será que quer algo a mais de mim? Ou apenas quer me ver sofrer, se ainda não me matou então vai tentar certo?

Preciso saber, preciso de resposta, Não sei se meus dias estão contados ou se ela me observa.... tenho medo e isso me atormenta.
Mas seja que for, vou viver custe o que custar.

Maldita vampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora