capítulo 11

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POV: O passado de Violet...

Uma adolescente perdida no meio daqueles vampiros sangue sugas, mas não só do sangue como do poder, e luxúria.

A minha vida inteira foi controlada por eles, meu pai. Não só a minha como de meus irmãos.
A regra é clara, o império chegará para cada um de nós, os Warkick. Por tanto seríamos ensinados com toda a sabedoria deles.

Tipo um bom modo para vampiros, infelizmente sou a mais velha, a mais manipulada, a que carrega a pressão de tudo. A que aguenta tudo.

Mas sou grata por esse peso não cair por cima de Ekko ou de Jinx. Eles são a única coisa que importa para mim, eles sim são a minha família.

Meus pais nunca mostraram como era ser uma família de verdade, como ser amada de verdade. Pros dois só era um fardo valioso, não fui feita por livre espontânea vontade de ter uma filha para dar carinho e sim para o poder.
Parecia que tudo de mais importante no mundo, era seguir com os Warkick no comando.

Por ser tão controlada, acabei me tornando uma rebelde. Não suportava ouvir ou fazer seus aprendizados chatos. A ovelha negra da família, a que não sorria, a fria e sem graça.

Tudo que fazia era errado, o que comentava tava errado, o meu jeito de vestir era desengonçado demais, o modo de agir é ridículo, meu sorriso forçado, minha cara sem graça. Sempre o insuficiente, nada perfeito, e tudo com defeito. Então por que diabos querem me enfiar nisso!?

Eu era assim...até conhecer meu verdadeiro amor, o meu anjo. Por ela dava a minha imortalidade, por ela queimava todos os vampiros e cravava a maior estaca no peito de cada um. Faria de tudo e o impossível.

Ainda me lembro de como foi conhecê-la, foi numa floresta florida e distante era tão colorida.

Havia brigado com Vander, tinha acabado de me negar a matar um cervo. Meu pai me levava para suas caçadas, o único momento que podia sentir ele como um pai. Estava acostumada a matar aves com minhas próprias presas, todo tipo de animais que pega-vamos ia para o nosso jantar.

Era bom até um certo ponto. Naquele mesmo dia, tinha visto um animal tão bonito e belo, e ao lado dele havia mais dois, estavam felizes e juntos. O que me fez sentir inveja.

No meio daquela floresta viva, habitava uma família de cervos, a qual se amavam.
Pode ser bobo, mas para mim foi tão significante, aquilo encheu meu coração angustiado. Pois desde pequena só queria isso, amor.
É pedir demais?

- Violet o que está fazendo aí? - Vander caminha em minha direção até fitar os animais, atrás da árvore. - Ah o que temos aqui, mandou muito bem querida! Vamos comer sem nos preocupar esta noite.

- Não, não quero mata-los. - Meus olhos pausam em si, revelando uma preocupação.

O homem revira os olhos, rindo do seu jeito irônico.
- Vi está com medo? Achei que já tinha superado. - A mão esquerda toca em meu ombro.

Não queria falar o real motivo, pois meu pai não dará ouvidos. E com certeza vai dizer que é uma bobagem, coisa de vampiros fracos.

Não comento nada com ele, não compartilho meus sentimentos ou pensamentos. Tenho medo de ser uma opinião deplorável, uma a qual não compacta com a sua, e logo depois vem a lição de moral.
Então minha única saída é mentir.

- Sim....olha o tamanho deles, não é nada comparado com as águias de ontem. - Transpareço um drama, para logo depois encarar o chão.

- Violet pelo amor, você vai sim! Está grande, vai para sua fase final! Precisa comer e tomar uma quantidade certa de sangue. - Me fita bravo. - Se não irá morrer!

Maldita vampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora