/ 𝐿𝑒𝑎𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒/
Severus Snape um homem mistérios cheio de segredos e cicatrizes, amargurado por todo o seu passado triste e marcado ele ainda se culpava por tudo que havia acontecido com Lily mas talvez o destino estava preparando algo...
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Dois dias se passaram correndo e com ela meu esgotamento, coisas estranhas começaram a acontecer comigo e eu mal conseguia dormir, sonhos e pesadelos eram recorrentes e não era qualquer pesadelo eram como fragmentos e lembranças, e tudo isso começou depois que eu havia pegado um livro na biblioteca, A história da família Black .
Era como uma biografia de cada membro da família, inclusive de Sírius Black.
Depois que eu li aquele dito livro que não consigo dormir, eu via meu pai sendo morto por uma mulher mas não sabia quem era a comensal da morte. Todos esses anos vovó havia dito que meu pai tinha sido morto por Lúcio Malfoy. Eu era pequena quando aconteceu, mas lembro perfeitamente dele e de como disse que eu iria ser uma bruxa inteligente e gloriosa. Tenho várias fotos dele junto comigo e nem uma com minha mãe, ela é um fantasma que me persegue por onde eu ia, não sei seu nome e muito menos se está viva ou morta, ou por que me abandonou e não deixou nem uma carta contando sobre ela.
Eu estava imersa sobre esses pensamentos e acabei não prestando atenção no que Severus falava, não percebi quantas vezes ele chamou meu nome, e quando voltei minha atenção ele deu um tapa forte contra a mesa.
— Perdão professor Snape! — falei saindo do transe.
— Você anda muito distraída, devo anotar seu nome para a detenção? — ele perguntou com sua delicadeza.
Antes que eu respondesse o relógio marcava que estava na hora da aula de História da Magia, todos aviam saído e eu estava arrumando minha bolsa.
— O que está acontecendo? — ele perguntou desconfiado.
— Pra falar bem a verdade, não sei, eu estou precisando de uma ajuda sua. — falei e ele cerrou os olhos em minha direção.
— Que ajuda seria ?
— Uma poção do sono, sem sonho! — falei me sentando na mesa.
— Desça daí, não é lugar de sentar. — ele avisou e eu obedeci.
— Por favor eu não dormi bem a noite toda! — implorei e ele me olhou irritado.
— Passe na minha sala particular as 20:00, irei lhe dar um frasco mas vai me contar o que está acontecendo! — disse e eu sorri, lhe abraçando e depois sai da sala mandando beijinhos no ar pra ele.
