Benedict e Penelope.

Problemas

Penelope mal dormiu de noite, precisava achar uma solução. Como fora tão tola e estúpida de deixar seu maior segredo ser descoberto por ninguém menos que Cressida.

Oh Deus, que inrascada...

Penelope agora caminhava até a elegante casa dos Bridgertons, ela não podia negar o embrulhado no estômago, mas teria de contar a Benedict tudo o que acontecera.

Precisa que ele soubesse, não se acharam capaz de esconder isso dele.

Penelope chegou a casa Bridgerton e foi recebida pelo mordomo que a levou até a sala de estar.

Não demorou muito e Benedict apareceu com um sorriso largo no rosto.

O rapaz a comprimentou e a arrastou até o escritório.

Ele estava radiante! muito radiante, o que fez Penelope se questionar o motivo de tanta alegria.

O rapaz a levou até o escritório e fechou a porta atrás de si.

Penelope pensou em abrir a boca para falar do assunto indesejado que precisava falar com ele,mas foi interrompida pelo beijo do rapaz, que a desnorteou por completo.

Penelope estava tão perdida no beijo que por aquele momento esquecerá o que realmente viera fazer ali.

Benedict parou de a beijar.

- Como a amo. - ele disse segurando o rosto da dama, suas mãos grandes e macias era um conforto contra sua pele.

Penelope observou o brilho nos olhos dele, antes dele a beijar novamente.

Quando o rapaz afastou sua boca, Penelope comentou:

- Está radiante hoje. 

Ele sorriu, e ainda próximo, ele respondeu:

- Eu não devia estar? - ele perguntou sorrindo. - Me casarei com a mulher que eu amo, a mulher mais linda e inteligente que conheço. 

Penelope corou com tamanho elogio, ela não sabia quando pararia com isso, mas não consiguia evitar, Benedict a tinha por completo.

Em vez de agradecer, falar o que sentia, Penelope perguntou:

- Mas sinto que tem algo a mais. - Penelope afirmou, o que fez o sorriso dele aumentar .

- Eu ja disse que você é muito linda e esperta. - ele disse.

- Creio que sim .

O rapaz riu, e Penelope podia jurar que as bochechas dele tinha dado uma leve corada.

- Tem outra coisa também. - ele disse.

Penelope o encarou, e não se importou em esconder a curiosidade que a inundava.

Quando o rapaz não falou mais nada, ela exigiu:

- O que? 

O rapaz trocou o peso de um pé pra o outro, os olhos brilhantes, aquele sorriso alegre ainda no rosto.

Ele se aproximou e falou:

- Meu quadro vai ser exposto no museu.

Penelope o encarou, e um sorriso começou a se formar com a novidade.

- Como?

Ele deu de ombros casualmente.

Então contou a ela tudo.

Uma história longa e muito interessante de como um amigo seu avaliou seus quadros e acabou falando de Benedict para uma pessoa que possibilitou essa grande alegria ao rapaz.

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Dias! 

Dias tinham passado, e, Penelope não contou para Benedict sobre o assunto.

O rapaz notou que ela andava estranha, ele até mesmo perguntou o que tinha de errado, e evidentemente Penelope sorriu e disse que estava nervosa pelo casamento que se aproximava, ele a beijou e a tranquilizou 

Uma covarde, era isso que ela era, mas não conseguiu contar a ele sobre isso, não quando via o brilho e alegria do rapaz.

Faltava dois dias pro casamento!

Penelope estava sentada na sala de estar da casa Bridgerton com sua amiga Eloise que no momento estava tagarelando sobre o casamento da Pen.

Penelope continuava com os pensamentos longes pensando na mesma coisa, que ultimamente a vem tirando o sono e tirando sua paz.

Penelope não estava mais conseguindo fingir normalidade na frente de Benedict, o rapaz demostrava sua preocupação e suas perguntas sobre o bem estar de Pen estavam cada vez mais insistentes.

Ela teria de achar uma solução 

 Penelope estava tão perdida em pensamentos que nem notara que sua amiga a encarava com as sombrancelhas semicerradas.

- O que é de errado Pen? - Perguntou Eloise seus olhos lentos e avaliadores no rosto de Pen.

Penelope forçou um sorriso e então respondeu com uma voz doce.

- Não há nada de errado. - respondeu simplesmente.

O que fez Eloise semicerar os olhos para Penelope.

- Não é o que Benedict acha. - disse ela, fazendo Penelope a olhar com as sombrancelhas franzidas.

- O que quer dizer? - Penelope perguntou.

Eloise deu de ombros, a princípio Penelope pensou que ela não iria responder mas então sua amiga suspirou e falou:

- Você anda ultimamente muito evasiva Penelope, quando estou com você é a mesma coisa que se eu estivesse sozinha, você mal conversa ou escuta o que falo. - Eloise bebeu um gole de chá, e seus olhos verdes e sinceros se detiveram em Penelope enquanto ele proceguia. - Benedict acha que é por causa do casamento, que depois dele você relaxara mais um pouco, eu a princípio acreditei que fosse, mas não é isso? É? Talvez se arrependeu de se casar com o Bene?

- Não, por Deus. - Penelope falou rapidamente.

- Então, por favor, me conte o que há de errado? - Eloise pediu com um suspiro .

Penelope a encarou por um bom tempo, antes de soltar um longo suspiro e tampar o rosto com a mão.

Não importa quantas soluções pensasse a sombra de Cressida ainda pairava sobre Penelope.

Com as mãos no rosto Penelope confessou para sua amiga.

- Eu não sei o que fazer. - Disse Penelope, ela não se permitiu encarar Eloise.

Uma mão quente se deteve em seu joelho e Penelope não precisou olhar para saber que era sua amiga a confortando.

-O que quer dizer? - insistiu ela com cautela.

- Promete que não vai contar a Benedict.

Eloise não respondeu, Penelope finalmente a encarou.

- Promete?

Depois de mais alguns segundos de silêncio Elosie respondeu.

- Sabe que não posso prometer isso. - Disse ela por fim.

Sim, Penelope sabia, mas mesmo assim ela contou a ELOISE.

Depois de contar tudo, Penelope encarou Eloise.

Sua amiga soltou um xigão que fez Penelope a olhar surpresa.

- Então é isso. - disse sua amiga. - Que maldição...

Penelope soltou um longo suspiro.

- Eu não sei o que fazer.

Sua amiga não respondeu.

- O que faço? - insistiu Penelope.

Depois de alguns segundos angustiantes, Eloise respondeu:

- Deixa comigo!