Capítulo 11

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Oioi uvas tudo bem? Só passando pra lhes desejar uma boa leitura  e desculpa pela demora.

Boa leitura;)
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Mas o que foi isso?

Eu não esperava que ficaria tão perigoso com o passar do tempo, viver aqui na vila.

Todos nós pensamos estar seguros, somente porque há altos muros nos rodando e ótimos shinobis nos "protegendo". Mas onde eles estavam quando minha casa fora invadida, quando meu vidro fora quebrado e desconhecidos entraram, na intenção de me matar, provavelmente. Eu estou catando, varrendo e juntando os vidros da janela do pequeno corredor do segundo andar, por onde os homens entraram, limpando suas manchas de terra, deixadas pelos sapatos imundos.

A noite estava um silêncio, e consideravelmente escura. A lua se escondia por trás das nuvens, e nem uma única pessoa passava pelas ruas da vila, por mais que esta casa seja bem afastada do centro, ainda há boa movimentação por aqui.

- Parece que alguém não irá dormir essa noite.

Ouço a voz de Kurama mais uma vez, repetindo a mesma frase de dois minutos atrás.

Estava certa, eu não iria dormir.

- Acho que vou pensar sobre esse acontecimento. Você sabe quem eram aqueles homens?

- Se eu soubesse, falaria, porém, um certo nome que eles proferiram me é recordavel. Pain.

- Quem é Pain?

Pergunto, sinceramente eu desejava saber ao fundo sobre esse assunto, e sobre o que estava me caçando, a mim e a Kurama.

- Pain, ao que me lembro, era um garoto que vivia na miséria, junto a uma menina de cabelos roxos, e um Uzumaki.

- Um Uzumaki? Como você sabe disso?

Essa raposa só poderia estar brincando com a minha cara. Sabe das coisas e não me conta.

- Quando Mito Uzumaki era minha portadora, e estava quase na sua morte, ela soube que sua irmã mais nova havia dado a luz a um garoto, e depois ela morreu, e o garoto foi criado por alguns outros Uzumakis, porém algo aconteceu, e todos desapareceram, e o garoto ficou abandonado, vagando pelas ruas de alguma aldeia, até a guerra começar, então ele se juntou com esse Pain, e a outra garota. Porém eram só crianças, então viveram passando fome.

- Então, pelo que parece, realmente haviam muitos outros uzumakis. Tudo bem que esses garotos sofreram, eu também sofri, e nem por isso estou pagando de psicopata, mandando capangas atrás de quem nem conheço. Por que eu não conheço esse cara, e duvido muito que ele tenha me conhecido.

Termino de limpar os cacos de vidro e prego papelão nas janelas, ou no que restou delas. Parece que hábitos antigos nunca mudam. Me viro e me direciono para a área fora da casa, abro a porta de madeira com muito cuidado, a arrastando bem devagar para que não faça barulho, olho por uma pequena fresta e vejo que não há nem uma alma penada lá fora. Saio com a pá e a vassoura e as deixo do lado de fora, na volta sem querer piso em algo meio duvidoso.

- Mas o que.. - levanto meu pé e vejo que pisei em o que parecia ser argila branca - Mas de onde é que saiu isso, que nojo!

Entro para dentro de casa novamente, porém pulando com um pé só,  e sigo até o banheiro.

- Você vai contar isso ao Uchiha?

Kurama me pergunta, raposa curiosa.

- Ele vai ver a janela quebrada, vou ter que contar... Mas só quando ele chegar, esse é um problema que dá 'pra adiar. Espero que ele não fique muito irritado.

Seguiremos Juntos (Sasunaru)Onde histórias criam vida. Descubra agora