Capítulo dezessete

128 20 0
                                    

A grande e triunfal mesa da Grifinória, foi extinta pelos alunos e a única coisa que sobrou foi uma pequena mesa de quatro cadeiras, que era ocupada por Harry e Rony.

O espaçoso Grande Salão foi desfeito, mas a Grifinória e Sonserina alargaram a mesa e couberam todos. As cobras ainda estavam ariscas, mas entenderam que se tivessem aliados como a Grifinória, já estariam no caminho da vitória.

Mas a casa dos leões, os nascidos trouxas tinham medo de uma única pessoa que a Sonserina idolatrava. Voldemort!

Alguns estavam se conhecendo e outros tendo discussões sobre algo relevante da matéria de herbologia.

Lufa-lufa e Corvinal ficaram abismados, mas sorriam vendo aquela cena infantil, quem diria, não é?

Grifinória rindo com a Sonserina, nem mesmo eles acreditavam nessa façanha, até mesmo Dumbledore não previu essa reviravolta que aconteceu bem debaixo do seu nariz.

_ Atenção a todos! - Um Sonserino bateu o talher na taça. _ Entendo que agora estamos nos conhecendo e colocando nossas diferenças de lado, mas temos que ter um líder e um lugar melhor de se ter reuniões.

_ Por que...

_ Não podemos ter reuniões no salão principal, então, aonde iremos?

Grifinória já sabia do local perfeito, mas não iria contar logo ali, eles corriam o risco de Harry e Rony escutarem e fazerem o que o Malfoy fez no quinto ano.

Então três batidas foram ouvidas no salão, era o local que eles escolheram.

Os cochichos eram ouvidos pela mesa e alguns ficaram surpresos com o Malfoy rindo com os gêmeos Weasley. Ele nunca se sentiu tão vivo como sentia naquela noite.

Quando todos terminaram de comer, foram para o sétimo andar, mas não foram uma multidão de alunos para um único lugar. Eles usaram passagens secretas que os levaram até o andar desejado.

_ Agora que todos estão aqui. - Pararam na parede. _ Me falem, o que desejaremos? Uma sala mista? - Perguntou Ginny.

_ Por que não uma sala de reuniões com as cores de nossas casas? - Luna disse sonhadora.

_ Um modelo menos rústico e sim, moderno e confortável! - Comentou Pansy.

Uma menina saiu do tumulto e andou três vezes do lado da parede, fazendo uma grandiosa porta aparecer, a porta era dividida com duas cores, verde e vermelho.

Quando todos entraram na sala, ela se parecia um grande salão de bailes, tinha uma escadaria principal que descia até o centro do salão, que continha uma mesa infinita nos olhos daqueles adolescentes.

As cores eram das casas e não estava tão sombria como a menina pensou, mas era confortável de se ver e ficar ali.

_ Vamos nos sentar, acho que tem os nomes nas cadeiras! - Luna apontou.

_ Estão sortidos. - Zabini comentou. _ Não existe uma parte Grifinória e Sonserina. - Sorriu.

───※ ·❆· ※───

Mansão:

Com a notícia avassaladora que todo o mundo bruxo leu naquela pequena diferença de horas, Tom ria com seus Comensais.

A dama, que estava deslumbrante à sua esquerda, sorria por sorrir, mas ela sabia que faltava algo.

Algo que não sabia se deveria confrontar ou desfrutar do bom vinho tinto que estava sendo servido por um elfo.

_ Agora, meus amigos, me digam, o que acharam dessa notícia? Como deve estar aquele castelo? - Ria como uma criança que foi entregue seu doce preferido.

_ Se me permite a falar. - Tossiu Lucius, chamando atenção de todos. _ Está um caos, meu senhor. A Grifinória se juntou com... - Fez novamente uma pausa e disse: _Sonserina.

O Lorde ficou sem fala por alguns segundos e retomou a falar:

_ Não esperava por essa, até mesmo aqueles nascidos trouxas nojentos?

_ Sim, Dumbledore não prévia esse acontecimento tão trágico e fatal. - Comentou Severus.

_ Nem mesmo pude prever. - Me olhou. _ Mas tinha uma pessoa que previu isso. Não é mesmo, Hermione? - A máscara foi tirada e tinha um belo sorriso.

Encarou cada Comensal que estava perplexo demais para dizer alguma coisa, sua risada fria e sem sentimento, foi ouvida por todo salão.

Ela não precisava mais se esconder para os Comensais do seu "namorado", ela sabia que as fofocas iriam rolar, mas quem se importava?

_ Não pude prever esse acontecimento, mas que me alegro em saber que minha casa fez algo de útil, me alegra muito, não é mesmo, Snape? - Zombei.

_ Sim, imperatriz. Mas você deveria voltar para a escola, as casas precisam de uma líder.

_ Claro, uma líder. - Tinha razão. _ Mas já tenho a líder que deverá seguir meus comandos há muito tempo, Severus. - Levantei-me. _ Se me derem licença, voltarei para Hogwarts.

_ Não ficará hoje em casa? - Ele parecia triste.

_ Você sabe o motivo.

Saio da sala ainda sorrindo com as faces de espanto dos comensais, mas sabia que estava sendo vigiada.

Desde que cheguei nessa mansão, me sinto sufocada e se eu fosse embora, essa sensação sairia da minha cabeça. Tola eu fui.

Aquela sensação de ser perseguida me seguiu até Hogwarts, sentia medo de entrar no castelo, talvez a pessoa que me vigiava, gritasse ou fizesse algo que colocasse os planos de Voldemort em risco.

Mesmo temendo, fui para floresta proibida e podia sentir as trevas por todas as extremidades daquela floresta e algo me chamava, seguiria aquela pequena luz flutuante ou voltaria para o castelo? 

Sigo a pequena luz que entrava ainda mais na floresta, os galhos se quebravam nos meus pés e o barulho afastava alguns animais desconhecidos por mim.

O vestido não ajudava muito me locomover na floresta, mas não tinha tempo para conjurar uma roupa decente para me aventurar.

Alguns galhos cortavam meu rosto, me proporcionando um pequeno desconforto, mas eram os meus pés que me matavam, já que estava usando salto alto.

Os tirei e os segurei, mesmo sentindo um pouco de nojo pela lama em meus tornozelos, era melhor que nada. Apenas queria saber o que era aquela luz.

───※ ·❆· ※───
Mansão:

_ Seus pensamentos estão me dando dor de cabeça, mestre. - Sibilou. _ O que tanto pensa? - Perguntou Nagini.

_ Penso na guerra e na sua filha. - Girou o conteúdo da taça. _ Me sinto estranho, parece que tem algo de errado.

_ Sinto o mesmo, algo está errado, mas acho que é? - Talvez fossem coisas de suas mentes cansadas...

Um Patronum de uma serpente, entrou pela janela do escritório e a voz que saía era de Saiph, pedindo ajuda.

Tom, sem hesitar, aparatou nos arredores de Hogwarts e seguiu o Patronum, até ver sua estrelinha deitada no chão, congelando e sem batimentos cardíacos.

Total de palavras: 1.051.
Revisado: 07/08/23.

A Estrela de VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora