Capítulo nove

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_ Venho comunicar que o Lorde das Trevas está cada dia mais perigoso. - Dumbledore iniciou suas palavras. _ Uma cidade trouxa foi invadida por Comensais e muitas pessoas de boa-fé, morreram naquele atentado e como prova viva, temos a senhorita Granger. - Apontou para mim.

Todos os professores estavam me olhando, como se pudesse desvendar minha alma ou era isso que Dumbledore pensava.

_ Ela lutou bravamente para salvar seus pais, mas não foi o suficiente para poupar a vida de sua família. - Mentiroso. _ Neste ano, Hogwarts será mais rígida em monitorar os alunos. - Um milagre? _ Peço para os novos monitores chefes que venham na minha sala depois do delicioso jantar, bom apetite.

Um mês passou rápido e ainda mais rápido foi passar uma semana na Toca, a Molly não sentiu falta de sua varinha naquele dia e os argumentos de Tom para que eu viajasse no tempo, foram anulados quando tentou convencer minha mãe.

Ainda não compreendia sua sede de conhecimento pelo passado, suas ações no passado não vão resultar quase em nada no futuro, talvez apenas a morte para algumas pessoas. Talvez seja isso que ele quer.

Estava sentada com os Grifanos, jantando e conversando com meus "amigos" como todos os anos. Não poderia mudar de casa ou muito menos parar de falar com eles, mesmo sendo uns mentirosos e traidores.

Cada palavra direcionada a mim, era uma facada nas costas, mas o que me deixava sã naquela mesa, era o medo de Draco Malfoy esculpido em seu rosto.

Narcisa deve ter contado que a magnífica Imperatriz, é, na verdade, uma aluna de Hogwarts e poderia muito bem acabar com ele em um estalar de dedos.

O colar ainda estava no meu busto, mas estava sendo escondido por minhas vestes e cada passo que dava, ele balançava. O pingente mudava de forma para cada pessoa que o via, minha mãe via uma serpente, mas eu e Voldemort, via a marca negra, a forma original do pingente.

_ Está ansiosa para conhecer seu novo dormitório? - Ginny terminou de beber seu suco de abóbora.

_ Não muito. - Era verdade. _ Terei que dividir com Malfoy. - Revirei meus olhos. _ Mas me diga, como vai seu relacionamento com Dino? - Mudo de assunto, não queria conversar com ela sobre o Draco.

_ Sabia que você não estava me ouvindo. - Bufou em desgosto. _ Já falei que terminei com ele devido ao Harry. - Olhou em volta.

_ Esqueci que você está caidinha pelo Harry. - Zombei. _ Melhor abrir os olhos, minha cara Ginny. - Ficou confusa. _ A Cho Chang pode acabar o roubando.

_ Suas piadas sem graças estão cada dia piores, Mione. - Não era piada. _ Mas como está sua tia? Você não me falou dela desde daquele dia que você sumiu e só fui saber que você foi na casa de sua tia pela boca de Rony. - Estava ressentida.

_ Você estava dançando na cozinha com sua mãe. - Vejo sua face ficar vermelha novamente. _ Não queria atrapalhar vocês na dança estranha, agora se me der licença. - Levantei-me. _ Tenho que ir ao gabinete do diretor para saber qual é a senha do meu novo dormitório.

_ Tenho pena de você. - Também. _ Se fosse o Blásio ou até mesmo a Pansy, ia ser de boa. - Não acho. _ Mas aquela doninha albina ninguém merece, estou rezando para Merlim que cuide de sua sanidade mental.

_ Obrigada, Gina, que boa amiga que você é. - Brinco, antes de ir embora, Harry me chama.

_ Você não acha estranho o Malfoy ficar escrevendo naquele caderno tudo que acontece no salão? - O estranho é você não ter reparado.

_ Acabamos de chegar e você já vem com várias paranoias. - Não tinha nem começado o ano direito.

_ Ainda desconfio que o Malfoy é um Comensal. - Errado não estava.

A Estrela de VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora